Só reforma não resolve desajustes da Previdência, aponta Ipea
Documento divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra a conclusão de que a reforma da Previdência de Michel Temer não será suficiente, sozinha, para resolver a questão fiscal no médio prazo e eliminar o risco de paralisia do governo federal
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247 - A reforma da Previdência enviada por Michel Temer ao Congresso não será suficiente, sozinha, para resolver a questão fiscal no médio prazo e eliminar o risco de paralisia do governo federal, conclui o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em documento divulgado nesta quinta-feira 20 no Rio de Janeiro.
Mesmo com a aprovação da reforma pelo futuro governo, de Jair Bolsonaro, as despesas com o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) seguirão crescendo: de R$ 637,9 bilhões, em 2019, para R$ 797,4 bilhões, em 2022, em valores nominais (sem correção pela inflação), aponta o Instituto, de acordo com reportagem do Valor Econômico.
Como as despesas totais do governo federal não podem crescer mais do que a inflação, por conta da regra do teto dos gastos públicos, as chamadas despesas discricionárias (custeio e investimento) continuarão sendo comprimidas pelos gastos obrigatórios, especialmente por esses benefícios previdenciários, informa ainda o estudo.
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