Taxar grandes fortunas para gerar fundo de combate ao coronavírus, defendem entidades
Fenafisco e outras entidades defendem a regulamentação do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), previsto na Constituição, para gerar fundos para o combate ao coronavírus
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247 - A regulamentação do do artigo constitucional de tributa as grandes furtunas poderia gerar um Fundo Nacional de Emergência com pelo menos R$ 100 bilhões para serem usados contra a crise econômica que virá com a crise de saúde pública produzida pelo coronavírus.
É o que defendem a Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco), a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), os Auditores Fiscais pela Democracia (AFD) e o Instituto Justiça Fiscal (IJF), que divulgaram documento, nesta terça (23), com 14 propostas para serem implementadas a fim de amenizar os impactos econômicos da Covid-19 no país. A informação é do colunista Leonardo Sakamoto, do UOL.
A proposta é criar a Contribuição Social sobre Altas Rendas das Pessoas Físicas (CSPF) que teria incidência imediata sobre rendimentos de qualquer natureza que ultrapassasse R$ 80 mil reais por mês. Ao todo, seriam 194.268 contribuintes (0,7% do total), de onde se arrecadaria R$ 72 bilhões por ano.
A proposta também prevê criar alíquota adicional extraordinária de 30%, com vigência temporária, da CSLL apenas para bancos e instituições financeiras. E aumentar alíquota da CSLL para mineradoras e setores com alta lucratividade e baixo quantidade de empregos.
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