CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Economia

Taxas sobem e oferta de crédito desacelera em outubro

Em outubro, o spread bancário --diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa efetivamente cobrada ao tomador final-- foi a 21,3 pontos percentuais no segmento de recursos livres, acima dos 20,8 pontos percentuais vistos em setembro e interrompendo dois meses seguidos de queda, informou o BC nesta quarta-feira

Em outubro, o spread bancário --diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa efetivamente cobrada ao tomador final-- foi a 21,3 pontos percentuais no segmento de recursos livres, acima dos 20,8 pontos percentuais vistos em setembro e interrompendo dois meses seguidos de queda, informou o BC nesta quarta-feira (Foto: Gisele Federicce)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

BRASÍLIA (Reuters) - As taxas de juros e os spreads bancários voltaram a subir em outubro no Brasil, ao mesmo tempo em que houve desaceleração na oferta de crédito, após o início do novo ciclo de aperto monetário feito pelo Banco Central no mês passado.

Em outubro, o spread bancário --diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa efetivamente cobrada ao tomador final-- foi a 21,3 pontos percentuais no segmento de recursos livres, acima dos 20,8 pontos percentuais vistos em setembro e interrompendo dois meses seguidos de queda, informou o BC nesta quarta-feira.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

No crédito total, incluindo o segmento de recursos direcionados, o spread subiu a 12,8 ponto, 0,1 ponto a mais do que o número visto em setembro.

O BC informou ainda que taxa média de juros no segmento de recursos livres ficou em 32,8 por cento em outubro, também quebrando uma sequência de duas baixas seguidas. No crédito total, a taxa foi a 21,3 por cento em outubro, ante 21 por cento em setembro.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

No mês passado, o BC surpreendeu ao elevar a Selic em 0,25 ponto percentual, a 11,25 por cento ao ano, para combater a inflação. E, na semana passada, o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, sinalizou que a autoridade monetária pode ampliar ainda mais o aperto monetário.

Com taxas mais caras, o estoque total de crédito no Brasil cresceu 0,8 por cento em outubro ante setembro, chegando a 2,926 trilhões de reais, ou 57,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Em setembro, a alta havia sido de 1,34 por cento.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

As concessões de crédito no segmento de recursos livres também perderam fôlego em outubro, com aumento de 1,4 por cento ante alta de 7,4 por cento em setembro.

O BC informou ainda que a inadimplência no mercado de crédito brasileiro no segmento de recursos livres ficou em 4,8 por cento em outubro, menor em relação a setembro, quando registrou 5,0 por cento. No crédito total, a inadimplência ficou em 2,9 por cento, ante 3 por cento em setembro.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

(Por Luciana Otoni)

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO