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Economia

Te cuida, Meirelles: José Serra quer o seu lugar

O fato novo da semana é a entrada do atual chanceler, José Serra, no debate econômico; em Goa, na Índia, ele meteu o bedelho onde não foi chamado e decretou a queda dos juros nesta semana, em que haverá reunião do Comitê de Política Monetária; mais do que isso, ele afirmou que o teto dos gastos públicos, única iniciativa de Henrique Meirelles na Fazenda, não basta para reativar a economia; “É preciso ter outras condições, inclusive de financiamento, abertura do comércio”, disse ele; como Serra nunca quis o Itamaraty e sempre desejou a Fazenda, imaginando poder repetir a trajetória de FHC com Itamar Franco, é hora de Meirelles, cuja gestão vem apresentando resultados sofríveis, começar a colocar as barbas de molho

O fato novo da semana é a entrada do atual chanceler, José Serra, no debate econômico; em Goa, na Índia, ele meteu o bedelho onde não foi chamado e decretou a queda dos juros nesta semana, em que haverá reunião do Comitê de Política Monetária; mais do que isso, ele afirmou que o teto dos gastos públicos, única iniciativa de Henrique Meirelles na Fazenda, não basta para reativar a economia; “É preciso ter outras condições, inclusive de financiamento, abertura do comércio”, disse ele; como Serra nunca quis o Itamaraty e sempre desejou a Fazenda, imaginando poder repetir a trajetória de FHC com Itamar Franco, é hora de Meirelles, cuja gestão vem apresentando resultados sofríveis, começar a colocar as barbas de molho (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – O chanceler José Serra não tem qualquer ingerência sobre o Banco Central ou a área econômica, mas fez questão de decretar, da Índia, a queda dos juros nesta semana, em que haverá reunião do Comitê de Política Monetária.

"Cabe sim reduzir os juros nos próximos meses e vai acontecer isso, dadas as condições atuais de retração da inflação e inclusive em alguns casos de redução de preço, como dos combustíveis pela Petrobras”, disse ele.

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Serra foi além afirmou que a PEC 241, que impõe um teto sobre os gastos públicos e foi a única iniciativa apresentada por Henrique Meirelles na Fazenda, não resolve os problemas econômicos do País. Segundo ele, a medida é positiva do ponto de vista da política fiscal e das expectativas, mas destacou que ela, por si só, não basta. “É preciso ter outras condições, inclusive de financiamento, abertura do comércio”.

Não é segredo para ninguém que Serra nunca quis o Itamaraty. Durante as articulações para o impeachment da presidente Dilma Rousseff, ele trabalhou para ser um superministro da Fazenda, sonhando em repetir a trajetória de Fernando Henrique Cardoso, com Itamar Franco.

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No entanto, Michel Temer rechaçou as iniciativas de Serra e bancou Meirelles. O problema é que, até agora, os resultados da gestão Meirelles têm sido sofríveis na Fazenda. Em 157 dias, o desemprego disparou, a renda caiu, os investimentos afundaram, o consumo não reagiu e a arrecadação de impostos continua em queda livre (leia mais aqui).

É nesse ambiente de terra arrasada que Serra se prepara para dar o bote.

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