Temer dá 15 dias para ministros apresentarem medidas econômicas
Em reunião com o núcleo econômico do governo interino nesta terça-feira 19, Michel Temer disse que irá enfrentar "todas as resistências" para conseguir aprovar as reformas previdenciária e trabalhista; "Mesmo se tiver manifestações contra, que são da democracia, vamos enfrentar", disse; ele deu mais 15 dias para que o grupo volte a se reunir e os ministros apresentem medidas que serão anunciadas para animar a economia
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247 - O presidente interino, Michel Temer, se reuniu nesta terça-feira 19 com o núcleo econômico do governo e deu mais 15 dais para que os ministros apresentem propostas para animar a economia.
Temer disse no encontro que irá enfrentar "todas as resistências" para conseguir aprovar as reformas previdenciária e trabalhista. "Mesmo se tiver manifestações contra, que são da democracia, vamos enfrentar", afirmou.
Leia abaixo reportagem da Agência Brasil sobre a reunião:
Temer e ministros voltam a discutir cenário econômico em 15 dias
Yara Aquino - Em reunião para discutir medidas de estímulo à retomada do crescimento econômico do país, o presidente interino Michel Temer e ministros analisaram hoje (19) cenários e números da economia. Temer determinou que o núcleo econômico volte a se encontrar em 15 dias.
Participaram da reunião ministros da área econômica e de outras como infraestrutura, comércio exterior, agronegócio e política externa. O encontro durou pouco mais de uma hora e os ministros apresentaram dados de suas pastas. Eles debateram com o presidente interino medidas para cada setor.
Presenças
Entre os presentes, estiveram o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles; o interino do Planejamento, Dyogo Oliveira; da Casa Civil, Eliseu Padilha; da Agricultura, Blairo Maggi; das Relações Exteriores, José Serra; o ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab; da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira.
O secretário-executivo do programa de parcerias de investimento, Moreira Franco, e o líder do governo na Câmara, Andre Moura (PSC-SE), também participam das discussões.
No dia em que Temer e ministros discutiram formas de acelerar o crescimento da economia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou a projeção para o Brasil do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país.
A projeção de retração do PIB passou de 3,8% em abril, para 3,3%. Para o fundo, a recessão em 2016 agora está prevista para ser menos severa, com o retorno ao crescimento em 2017. O FMI diz, entretanto, que as incertezas políticas mantêm-se e podem obscurecer as perspectivas.
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