CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Economia

Temer diz que tem conversado sobre queda nos juros

O presidente Michel Temer (PMDB) disse que tem tido conversas na busca de uma eventual redução dos juros no País para ajudar a indústria, o comércio e o agronegócio e combater o desemprego; no entanto, afirmou que é uma questão que a Presidência “não entra diretamente, porque isso faz parte de uma avaliação técnica do Banco Central”; na sexta-feira (25), as taxas dos contratos futuros de juros de longo prazo terminaram com alta firme, pressionadas pelo cenário político tumultuado

O presidente Michel Temer (PMDB) disse que tem tido conversas na busca de uma eventual redução dos juros no País para ajudar a indústria, o comércio e o agronegócio e combater o desemprego; no entanto, afirmou que é uma questão que a Presidência “não entra diretamente, porque isso faz parte de uma avaliação técnica do Banco Central”; na sexta-feira (25), as taxas dos contratos futuros de juros de longo prazo terminaram com alta firme, pressionadas pelo cenário político tumultuado (Foto: Voney Malta)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Michel Temer afirmou neste domingo que tem tido conversas na busca de uma eventual redução dos juros no país para ajudar a indústria, o comércio e o agronegócio e combater o desemprego, e disse que os resultados das medidas adotadas pela equipe econômica do governo vão aparecer no segundo semestre de 2017.

"Eu sei que sempre se coloca a questão dos juros. Num primeiro momento, houve uma pequena redução dos juros. É uma matéria que a Presidência da República não entra diretamente, porque isso faz parte de uma avaliação técnica do Banco Central, mas, evidentemente, o objetivo das conversas que eu tenho tido é na busca da eventual redução dos juros no país", disse Temer a jornalistas em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, sem entrar em detalhes sobre as conversas.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Na sexta-feira, as taxas dos contratos futuros de juros de longo prazo terminaram com alta firme, pressionadas pelo cenário político doméstico tumultuado, que também puxou para cima o dólar ante o real, e ainda pelo avanço do rendimento dos Treasuries no exterior.

Esse ambiente de nervosismo doméstico pode ser mais um ingrediente a levar o Banco Central a continuar conservador no encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) da próxima semana. Segundo operadores, a curva a termo nesta tarde mantinha como majoritária a aposta de redução de 0,25 ponto percentual da Selic, o que a levaria a 13,75 por cento.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Pesquisa Reuters com analistas também mostrou que o BC deve reduzir os juros na semana que vem em apenas 0,25 ponto percentual, mantendo a cautela diante da incerteza com eleição de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos e de mais uma crise política no Brasil.

O Banco Central reduziu em outubro a Selic em 0,25 ponto percentual, a 14,00 por cento ao ano, primeiro corte em quatro anos, avaliando que uma flexibilização moderada e gradual é compatível com a convergência da inflação para a meta de 4,5 por cento nos próximos dois anos.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO