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Economia

Temer vende Embraer e diz que 'exigiu' que a Boeing só tivesse 51%: o controle

A edição deste domingo do jornal O Globo confirma mais um lance do entreguismo nacional, que veio como decorrência do golpe de 2016, contra a presidente Dilma Rousseff; de acordo com a coluna de Lauro Jardim, a norte-americana Boeing fechou a compra do controle da Embraer e terá 51% da nova empresa; no entanto, na 'novilingua' do Brasil pós-golpe, o entreguismo é vendido ao público como um lance de soberania; segundo Jardim, Michel Temer exigiu que a Boieng só tivesse 51% – exatamente o controle de mais uma empresa brasileira desnacionalizada

temer embraer (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – A edição deste domingo do jornal O Globo confirma mais um lance do entreguismo nacional, que veio como decorrência do golpe de 2016, contra a presidente Dilma Rousseff. De acordo com a coluna de Lauro Jardim, a norte-americana Boeing fechou a compra do controle da Embraer e terá 51% da nova empresa. No entanto, na 'novilingua' do Brasil pós-golpe, o entreguismo é vendido ao público como um lance de soberania. Segundo Jardim, Michel Temer exigiu que a Boieng só tivesse 51% – exatamente o controle de mais uma empresa brasileira desnacionalizada.

Abaixo, reportagem da Reuters:

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BRASÍLIA (Reuters) - A Boeing terá uma participação de 51 por cento em uma empresa atualmente em negociação com a fabricante brasileira de aeronaves Embraer, informou o colunista do jornal O Globo Lauro Jardim, neste domingo.

A Boeing concordou com a exigência do governo brasileiro de que a empresa norte-americana não tenha mais do que uma participação controladora de 51 por cento, disse Jardim, sem citar fontes.

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A Boeing não respondeu imediatamente a pedidos de comentários. A Embraer afirmou que não vai comentar a informação.

A Boeing procurou a aprovação do governo brasileiro para uma parceria com a Embraer que criaria uma nova empresa focadana aviação comercial, excluindo a unidade de defesa da Embraer, reportou a Reuters há três semanas.

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O jornal Valor Econômico informou posteriormente que a proposta da Boeing daria a ela uma participação de 80 por cento a 90 por cento em um novo negócio de jatos comerciais com a Embraer. A Embraer é a terceira maior fabricando de aviões e alíder no mercado de jatos regionais com 70 a 130 lugares. Com o contrato proposto, a Boeing seria o líder do mercado de aviões menores de passageiros, criando concorrência mais forte para o programa de aeronaves CSeries projetado pela Bombardier do Canadá e apoiado pelo rival europeuAirbus. O plano inicial da Boeing para comprar a Embraer foi rejeitado pelo governo brasileiro porque este não queria uma empresa estrangeira controlando sua unidade de defesa por razões de segurança estratégica.

O governo mantém uma "golden share" na Embraer, anteriormente uma empresa estatal, que lhe dá poder de veto sobre decisões estratégicas, incluindo a aproximação da Boeing.

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Na quinta-feira, o ministro da Defesa brasileiro, Raul Jungmann, disse a repórteres que a Boeing entendeu a recusa do Brasil em desistir do controle da Embraer. Ele disse que as negociações sobre a criação de uma terceira empresa estavam avançando bem.

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