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Economia

Terrorismo no mercado: Empiricus prevê crash da bolsa

Depois de prever a disparada das ações da OGX, que quebrou, e divulgar o livro Fim do Brasil, que continua, consultoria Empiricus volta a flertar com o terrorismo financeiro; em post publicado hoje, empresa de Felipe Miranda projeta uma verdadeira quebra da Bolsa de Valores de São Paulo caso a presidente Dilma Rousseff derrote a adversária Marina Silva e, também, Aécio Neves; "A consequência óbvia será a devolução dos ganhos no rali eleitoral", regista comentário; título é "De volta aos 45 mil pontos?"; em tempo: mesmo em baixa, bolsa fechou hoje acima dos 58 mil pontos

Depois de prever a disparada das ações da OGX, que quebrou, e divulgar o livro Fim do Brasil, que continua, consultoria Empiricus volta a flertar com o terrorismo financeiro; em post publicado hoje, empresa de Felipe Miranda projeta uma verdadeira quebra da Bolsa de Valores de São Paulo caso a presidente Dilma Rousseff derrote a adversária Marina Silva e, também, Aécio Neves; "A consequência óbvia será a devolução dos ganhos no rali eleitoral", regista comentário; título é "De volta aos 45 mil pontos?"; em tempo: mesmo em baixa, bolsa fechou hoje acima dos 58 mil pontos (Foto: Aline Lima)
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247 – Mesmo depois de sofrer reprimenda e multa da Justiça Eleitoral, anuladas pelo TSE, a consultoria Empiricus continua vendendo o caos para o mercado financeiro. O dono da empresa, Felipe Miranda, que previu uma disparada das ações da OGX, de Eike Batista, que nunca ocorreu e  ajudou a iludir milhares de investidores, a Empiricus passou a divulgar o livro O Fim do Brasil, com garantias de que o mercado financeiro vai virar pó com o seguimento da atual política econômica.

Agora, em cima do marketing do caos, o Empiricus tem divulgado que "a existência de um teto para a candidata Marina Silva" vai decepcionar de tal maneira os investidores que "obviamente, serão devolvidos os ganhos do rali eleitoral". Em outra palavras, haverá um recuo nos valores da ações a níveis só comparados aos de anos anteriores.

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Sob o título "De volta aos 45 mil pontos?", a análise sustenta que não há alternativa de normalidade e estabilização com a execução da atual política econômica. No entanto, mesmo em meio aos resultados e rumores das mais diferentes pesquisas eleitorais, a Bolsa está operando acima dos 58 mil pontos, ainda que tenha fechado em baixa nos últimos seis pregões.

Se fosse um comentarista qualquer, Felipe Miranda com a sua Empiricus passar desapercebido, mas a situação é diferente. Credenciada no mercado, a consultoria tem de obedecer a regras da Comissão de Valores Mobiliários e à ética da orientação a investidores, que demanda um certo equilíbrio. A previsão de que a bolsa sofrerá um crash simplesmente não tem base na realidade, como mostram os resultados das companhias listadas e de seus índices, ainda que a pressão da especulação fique cada vez mais forte à medida em que se aproxima a data das eleições.

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De volta aos 45 mil pontos?

:. A virada

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:. Binomial

:. O pior melhor dos mundos

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:. Amor de inverno

:. A bunda da mosca

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:. Passo a palavra para... você!

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00:40- A virada

Talvez não haja nenhum insight relevante no M5M de hoje. Estou aqui para lhe alertar sobre o óbvio.

Pouco tempo atrás, fomos acusados de terrorismo (e muitas outras coisas mais) por fazer associação entre economia e política. Ainda pior, pela “ousadia” de associar os desdobramentos disso ao movimento dos mercados.

A esta altura do campeonato, creio que já superamos esse debate... Sinto-me livre, portanto, para pular direto ao que interessa:

Se consolidado mesmo um cenário de retomada da situação na corrida eleitoral e a confirmação de um teto para a candidatura de Marina, com sugeriram as últimas pesquisas, a consequência óbvia é a devolução dos ganhos obtidos com o rali eleitoral.

Simples assim.

Ora, se a bolsa e principalmente as ações de estatais subiram escoradas na expectativa de mudança na política econômica, qual a reação lógica de não haver mudança?
 

01:32- Binomial

Neste ponto, não parece haver mais um cenário alternativo, aquele de uma promessa de “mudança” sem mudar o governo.

A declaração do (ex?) Ministro Mantega traz bastante luz a este ponto: “ela [Dilma] vai levar essa política econômica às últimas consequências”.

Trocando em miúdos, mudar as pessoas da equipe econômica não representa necessariamente mudança na política econômica. Pelo contrário, quando se trata de política econômica de partido e de uma presidente-ministra.

Fica ainda mais difícil apostar em mudança com a situação sem um reconhecimento da necessidade de mudança ou correção de rota pela situação.

Em evento em SP na véspera, Dilma negou que o Brasil sofra de instabilidade econômica. Justo ontem, dia em que o rating foi posto em observação negativa em face à deterioração fiscal, e do alto da recessão técnica, da inflação oficial acima do teto da meta em 12 meses.


02:15- O pior melhor dos mundos

Não quero ser acusado de alarmismo, mas mesmo no melhor dos cenários o prognóstico é um tanto desalentador.

Mais uma vez: há preços represados, crise no suprimento de energia, repasses de recursos a instituições públicas atrasados (falamos recentemente sobre os casos de CEF e BB), crescimento baixo com aumento de gastos públicos e mercado de trabalho em piora, uma imagem artificial das contas públicas, inflada por itens não-recorrentes e expediente de contabilidade criativa...

O ajuste, naturalmente, fica para depois das eleições.

Para não ser acusado sozinho de alarmismo, recorro a algumas cabeças brilhantes, como a do ex-diretor do Banco Central no governo Lula Alexandre Schwartsman, e o renomado gestor Luis Stuhlberger.

Em evento ontem, Schwartsman afirmou que “se tudo der certo e houver um gestor sério, 2015 será um ano que fará com que tenhamos saudades de 2014”.

Por sua vez, na última carta do fundo Verde, Stuhlberger ressalta que “a herança econômica por si só já seria bastante difícil de lidar”, e questiona: “fazer isso [um ajuste com medidas impopulares] sem maioria no Congresso é algo ainda não testado. Pode dar certo; mas, se fosse fácil, por que ainda não foi feito?”


03:02- Amor de inverno

Nesta não tão longa estrada da vida, foram 37,6% de ganhos acumulados pelo Ibovespa do piso de 14 de março (divulgação da primeira pesquisa eleitoral apontando queda nas intenções de voto da situação) até o topo atingido na semana passada. De lá para cá, com a suposta virada no jogo eleitoral, já são cinco quedas seguidas para o índice, rumando para a sexta hoje...

Se a Bolsa parou para assistir ao rali eleitoral, tornando-se um “monotema”, os fundamentos das empresas e da economia seguiram variando (muito embora a atividade econômica em si esteja parada). Hora ou outra há de se cobrar um lastro, uma convergência entre esses dois universos não muito distantes.

Em um mundo de opcionalidades, quanto mais tempo, mais chance uma opção tem de chegar ao preço de exercício. Portanto, sob a ótica do comprador do rali, o risco é inversamente proporcional ao tempo.

Ou, quanto mais próximo da urna, o Ibovespa se vê mais perto do juízo final.


04:06- ​A bunda da mosca

Sim, ainda tem água para rolar na corrida eleitoral. É praticamente impossível prever os próximos desdobramentos dessa corrida, mas a ideia não é mesmo tentar acertar a bunda da mosca, ou o timing exato da eventual virada do rali eleitoral.

"A complicação de bater o Ibovespa hoje é que as ações de empresas em que os fundamentos não são os melhores têm se desempenhado muito bem", resumiu ao Valor Econômico o gestor Fabio Motta, da Western Asset.

Você até pode tentar adivinhar o que vai acontecer e o que o novo “velho” quadro econômico pode mudar, ou pode simplesmente comprar uma carteira de ações boas.

Nessa segunda opção, você pode até perder a pernada do Ibovespa e deixar de surfar o rali eleitoral, mas estará tranquilo no juízo final.

 

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04:35- Passo a palavra para... você!

Temos conversado diariamente aqui no M5M sobre os mais variados assuntos. Em uma Bolsa monotema, reconheço, muitas vezes sou obrigado a repetir alguns pontos - também não posso ser negligente ao que vem de fato determinando os movimentos do mercado.

Mantenho o canal de email aberto aos assinantes do M5M PRO para a troca de informações e a sugestão de temas e dúvidas específicas, que são respondidas no próprio PRO.

Hoje, gostaria de saber de todos quais são os assuntos de maior interesse para abordarmos nas próximas newsletters. De preferência, relacionados a economia ou finanças.

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