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Economia

Trabuco: crise política é maior que a econômica

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, decidiu fazer um importante alerta à sociedade, logo depois de fechar a compra do HSBC; "A crise política é mais forte que a econômica. Isso abala a confiança no país e retarda a retomada do crescimento", diz ele; segundo Trabuco, o momento atual exige "grandeza" da classe política e também união para superar os problemas atuais; "Precisamos sair desse ciclo do quanto pior, melhor. Melhor para quem? Para o Brasil, não é. As pessoas precisam ter a grandeza de separar o ego pessoal do que é o melhor para o país", afirmou; segundo ele, a retomada da economia virá em 2016, puxada por investimentos em infraestrutura, e a inflação também será reduzida

Brasil, São Paulo, SP. 04/03/2010. O então presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, na sede do banco na Cidade de Deus em Osasco. - Crédito: CLAYTON DE SOUZA/ESTADÃO (Foto: Leonardo Attuch)
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247 – O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, decidiu fazer um importante alerta à sociedade, logo depois de fechar a compra do HSBC.

"A crise política é mais forte que a econômica. Isso abala a confiança no país e retarda a retomada do crescimento", disse ele em entrevista aos jornalistas David Friedlander e Toni Sciarretta, da Folha de S. Paulo (leia aqui).

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Segundo Trabuco, o momento atual exige "grandeza" da classe política e também união para superar os problemas atuais. "Precisamos sair desse ciclo do quanto pior, melhor. Melhor para quem? Para o Brasil, não é. As pessoas precisam ter a grandeza de separar o ego pessoal do que é o melhor para o país", afirmou.

O presidente do Bradesco também negou que tenha indicado Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda. "Não tem essa questão de indicação. Não houve isso. O Levy é um homem de Estado, que tem uma formação irretocável. Ele tem objetivos cívicos, patrióticos, de dar sustentabilidade ao país", afirmou.

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Segundo ele, a retomada do crescimento virá em 2016 e a inflação também será contida. "Não fomos capazes de antever o que aconteceria após a redução no preço das commodities que o Brasil exporta, que trouxe perdas para a renda nacional. E acreditamos em coisas que não deram certo, como segurar os preços administrados. Quando 2015 chegou, era inevitável ter inflação acima de 9%", afirmou. "Mas essa é uma inflação corretiva, que está equacionando uma diferença de preços e tem prazo para acabar. A política monetária foi executada. Nós trabalhamos com um PIB extremamente modesto, fraco até junho do ano que vem. Depois tem a retomada. Mas essa retomada será puxada pelos investimentos em infraestrutura."

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