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Economia

Um ano de entreguismo no petróleo custará R$ 27 bilhões ao ano no Brasil

"Não é uma política de parceria e cooperação com as estrangeiras, como seria adequado, remunerando  com lucros os investimentos feitos aqui, é o abocanhamento daquilo que a Petrobras, com seu conhecimento e nosso dinheiro, descobriu, sondou, perfurou e colocou em condições de produzir. É navio, sonda, tubos, equipamentos e tudo o mais comprados lá fora, emprego lá para fora, dinheiro lá para fora. É isso, em números incontestáveis, os que os vendilhões deste país estão fazendo", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço

"Não é uma política de parceria e cooperação com as estrangeiras, como seria adequado, remunerando  com lucros os investimentos feitos aqui, é o abocanhamento daquilo que a Petrobras, com seu conhecimento e nosso dinheiro, descobriu, sondou, perfurou e colocou em condições de produzir. É navio, sonda, tubos, equipamentos e tudo o mais comprados lá fora, emprego lá para fora, dinheiro lá para fora. É isso, em números incontestáveis, os que os vendilhões deste país estão fazendo", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço (Foto: Leonardo Attuch)
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O gráfico aí de cima é adaptado do Valor, edição de hoje.

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É a estimativa de quanto as multinacionais tirarão a mais de petróleo no Brasil ao final de 2017.

410 mil barris por dia, além dos 460 mil que tiram hoje, calculados ao preço de  hoje do Brent, US$ 56,24, e com o dólar a R$ 3,23.

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Em um dia, R$ 71 milhões. Em um ano, R$ 27,2 bilhões.  Nos trinta anos de exploração de um campo, mesmo com a queda da produção média a 50%, mais de R$ 400 bilhões.

Mais que dobram sua participação e chegam a perto de 30% de todo o óleo produzido no Brasil, o dobro do que tinham ao final de 2015, enquanto a Petrobras permanece estagnada, praticamente.

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Isso sem terem descoberto um mísero barril de petróleo: é prato feito, pronto, servido de bandeja.

Porque a exploração de um campo de petróleo toma cinco, seis, sete anos ou mais e eles chegaram agora.

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Nem mesmo nos investimentos para tirar o tesouro vão deixar alguma coisa aqui, porque a política de conteúdo nacional está sendo demolida, inclusive nos investimentos da própria Petrobras.

Há uma história que conta que um perigoso “comunista” norte-americano, Abraham Lincoln, um dos líderes da explosão de progresso nos EUA com a política de expansão das ferrovias, ouviu de alguns técnicos que era melhor comprar trilhos na Inglaterra, que os vendia a 4 dólares, enquanto produzi-los localmente custaria 5. Lincoln respondeu que se custassem 7 dólares, ainda assim valeria a pena fazê-los lá mesmo: “vamos aprender a fazer bem e logo estaremos vendendo para o mundo inteiro”.

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Quem acha que a Guerra da Secessão americana aconteceu só por conta da escravatura, engana-se: a briga começou pela política tarifária protecionista dos republicanos. Aliás, antes de ser republicano, Lincoln era whig, um grupo partidário com posições protecionistas e e modernizadoras.

Mas aqui proteger a indústria e a riqueza brasileiras é coisa de “esquerdopata”.

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Não é uma política de parceria e cooperação com as estrangeiras, como seria adequado, remunerando  com lucros os investimentos feitos aqui, é o abocanhamento daquilo que a Petrobras, com seu conhecimento e nosso dinheiro, descobriu, sondou, perfurou e colocou em condições de produzir.

É navio, sonda, tubos, equipamentos e tudo o mais comprados lá fora, emprego lá para fora, dinheiro lá para fora.

É isso, em números incontestáveis, os que os vendilhões deste país estão fazendo. Os  bilhões da Lava Jato são um grão de areia.

E eles estão só começando, se não os pararmos.

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