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Economia

Uma vitória da nação sobre o regime golpista: a batalha da Eletrobras

Após a Câmara decidir não votar o projeto de privatização da Eletrobras este ano, o engenheiro Ikaro Chaves, dirigente sindical do STIU-DF, reforça que "a consagração de uma vitória dos brasileiros em meio a uma era de trevas"; "Governo Temer perdeu completamente a validade, mostrou-se incapaz de concluir a própria agenda de desmonte"

Uma vitória da nação sobre o regime golpista: a batalha da Eletrobras (Foto: Esq.: Beto Barata - PR / Dir.: Divulgação)
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247 - "Passava das 23 horas do dia 10 de junho, terça feira, quando, durante seção da Câmara dos Deputados, o presidente da casa, Rodrigo Maia DEM/RJ, dirigindo-se ao deputado Orlando Silva PCdoB/SP anunciou que o Projeto de Lei 9463/2018, da privatização da Eletrobras, não seria votado nesse ano", recorda o engenheiro Ikaro Chaves, dirigente sindical do Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal (STIU-DF).

Maia disse que a proposta não será votada este ano. "Ali estava a consagração de uma vitória dos brasileiros em meio a uma era de trevas e que bem pode ser o prenúncio de uma virada na conjuntura nacional", afirma Chaves.

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De acordo com o engenheiro, "coube aos eletricitários e a suas entidades representativas a organização da resistência. Por se tratar de uma luta desigual entre uma categoria relativamente pequena e um governo que não havia perdido nenhuma votação no congresso até então, aliado ao capital e ao oligopólio midiático o caminho escolhido foi o de aglutinar os mais amplos setores possíveis, não se restringindo à esquerda, que contava àquela altura com menos de 100 votos na Câmara dos Deputados".

"Um trabalho persistente e competente de articulação parlamentar, um cuidado grande com a frente jurídica e o engajamento da categoria na batalha da comunicação utilizando prioritariamente as redes sociais formaram os três pilares da luta", diz. "Logo ficou claro que a privatização da maior empresa de energia elétrica da América Latina não seria o passeio que o governo Temer imaginava. Nos debates realizados no ambiente do congresso ficou patente que tudo não passava de uma grande negociata, que não traria nenhum benefício à população, pelo contrário, apenas acarretaria mais aumento na conta de luz dos consumidores, além de comprometer a segurança energética do país e a própria soberania nacional", acrescenta.

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Segundo Chaves, "ao mostrar que a conta da privatização cairia no bolso do consumidor e que o parlamentar que apoiasse a privatização estaria votando pelo aumento da conta de luz conseguimos trazer o povo para o nosso lado, fato constatado inclusive por institutos de pesquisa que mostravam uma rejeição de até 70% das pessoas à privatização".

"Faltando pouco mais de dois meses para as eleições de outubro uma coisa é certa, o governo Temer perdeu completamente a validade, mostrou-se incapaz de concluir a própria agenda de desmonte, mas a essa altura do campeonato isso também é irrelevante. A questão fundamental agora é se apenas o governo será derrotado nas eleições ou se seu projeto, encampado por vários candidatos de direita e de extrema direita, também será".

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