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Economia

Varejo sobe, mas está longe da recuperação

As vendas no varejo do Brasil surpreenderam em fevereiro e tiveram o melhor resultado mensal desde 2013 com bom desempenho de móveis e eletrodomésticos e de supermercados, mas ainda está longe de entrar em uma fase de recuperação em meio ao cenário de forte recessão econômica; as vendas varejistas registraram ganho de 1,2% em fevereiro, leitura mais alta desde o avanço de 3% em julho de 2013, informou o IBGE; ainda que o número mensal tenha sido positivo, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as vendas despencaram 4,2%, pior resultado da série iniciada em 2001

As vendas no varejo do Brasil surpreenderam em fevereiro e tiveram o melhor resultado mensal desde 2013 com bom desempenho de móveis e eletrodomésticos e de supermercados, mas ainda está longe de entrar em uma fase de recuperação em meio ao cenário de forte recessão econômica; as vendas varejistas registraram ganho de 1,2% em fevereiro, leitura mais alta desde o avanço de 3% em julho de 2013, informou o IBGE; ainda que o número mensal tenha sido positivo, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as vendas despencaram 4,2%, pior resultado da série iniciada em 2001 (Foto: Leonardo Lucena)
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Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - As vendas no varejo do Brasil surpreenderam em fevereiro e tiveram o melhor resultado mensal desde 2013 com bom desempenho de móveis e eletrodomésticos e de supermercados, mas ainda está longe de entrar em uma fase de recuperação em meio ao cenário de forte recessão econômica.

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As vendas varejistas registraram ganho de 1,2 por cento em fevereiro, leitura mais alta desde o avanço de 3 por cento em julho de 2013, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

Ainda que o número mensal tenha sido positivo, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as vendas despencaram 4,2 por cento, pior resultado da série iniciada em 2001.

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Os números vieram melhores que as expectativas em pesquisa da Reuters, de queda de 0,20 por cento na base mensal e de recuo de 5,90 por cento sobre um ano antes.

Com o desemprego aumentando, somado à queda na renda e juros elevados, a confiança do consumidor brasileiro continua abalada e mantém o setor varejista sob pressão.

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"Não muda nem um pouco o quadro da atividade para o ano. É um número pontual e a tendência de baixa continua", avaliou o economista-chefe do banco de investimento Haitong, Jankiel Santos, que não vê sinalização de estabilização no varejo.

"Se não tem reversão significativa da confiança nem sinalização de melhora no mercado de trabalho, fica difícil ver o fundo do poço. Aparentemente (o varejo) não chegou lá ainda", acrescentou ele.

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MÓVEIS E SUPERMERCADOS

A atividade que apresentou a maior alta nas vendas em fevereiro sobre o mês anterior foi Móveis e eletrodomésticos, de 5,0 por cento.

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Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, setor com maior peso na estrutura do comércio varejista, mostrou avanço de 0,8 por cento na mesma base de comparação.

"Esses segmentos que cresceram em fevereiro vinham de três, quatro quedas seguidas. Nada fica para sempre igual, mas não houve nenhuma mudança na conjuntura que possa ter impactado positivamente", disse a economista do IBGE Isabella Nunes.

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O volume de vendas no varejo ampliado --que inclui veículos e material de construção-- teve alta mensal de 1,8 por cento, com ganho de 3,8 por cento em Veículos e motos, partes e peças e de 3,3 por cento em Material de Construção.

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