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Economia

Volume de serviços volta a cair em maio, diz IBGE

Volume de serviços registrou queda de 0,9% em maio na comparação com abril. Perdas de maio somam-se à queda recorde de 11,9% registrada em abril, chegando ao quarto mês seguido de contração

Linha de produção em fábrica da Ford em São Bernardo do Campo (SP). (Foto: REUTERS/Nacho Doce)
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Camila Moreira e Rodrigo Viga Gaier, Reuters - O setor de serviços brasileiro continuou registrando perdas em maio, devido às medidas de restrição contra o coronavírus que fecharam empresas, contrariando expectativas de crescimento, mas a queda desacelerou ante abril.

O volume de serviços registrou queda de 0,9% em maio na comparação com abril, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Essas perdas somam-se à queda recorde de 11,9% em abril, chegando ao quarto mês seguido de contração, embora os efeitos da pandemia só tenham sido registrados a partir do final de março, pesando sobre uma atividade que já vinha mostrando dificuldades em engrenar uma recuperação.

Nos quatro meses seguidos de retração, o setor de serviços acumula perda de 19,7%.

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“Temos um aprofundamento dos efeitos da pandemia sobre o setor de serviços, uma vez que foi uma queda em cima de uma queda histórica”, disse o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo. “Não podemos confundir a queda menor em maio do que em abril com uma reação.”

Na comparação com maio de 2019, o setor apresentou recuo de 19,5%. As expectativas em pesquisa da Reuters eram de alta de 5,2% no mês e de contração de 14,3% no ano.

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Em maio, entre as cinco atividades de serviços pesquisadas, três apresentaram perdas —o volume de serviços de informação e comunicação recuou 2,5% e o de profissionais, administrativos e complementares teve queda de 3,6%, enquanto a atividade Outros serviços perdeu 4,6%.

“São segmentos que dependem de uma dinâmica econômica ativa. Antes, havíamos sentido o impacto da crise principalmente nos serviços prestados às famílias, agora os serviços prestados por empresas para outras empresas começam a sentir efeitos importantes”, explicou Lobo.

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Por outro lado, as atividades de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio aumentaram 4,6% e de serviços prestados às famílias subiu 14,9%.

“Os setores ligados às partes de alojamento e alimentação e transporte foram os que tiveram as perdas mais importantes no mês de abril. Em maio, eles mostram uma certa recuperação, crescendo nesse mês, mas não o suficiente para levar o setor de serviços para o campo positivo”, completou Lobo.

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A mais recente pesquisa Focus realizada pelo Banco Central junto ao mercado mostra que a expectativa é de contração de 6,50% da economia neste ano, com crescimento previsto de 3,50% em 2021.

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