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Entrevistas

“Estamos vivendo uma segunda onda progressista na América Latina”, diz Breno Altman

Novos governos de esquerda chegam para combater a “contra-ofensiva conservadora” ainda vigente em alguns países da região, diz Altman

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Luisa Gonzalez)
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247 - O jornalista Breno Altman comentou, em entrevista à TV 247, a eleição de Gustavo Petro à Presidência da Colômbia, fato que incorporou o país à nova “onda” de governos de esquerda da região. Estas novas forças, observou Altman, combatem a “contra-ofensiva conservadora” vigente há uma década, e vêm ganhando protagonismo desde 2019, quando o golpe de estado foi derrotado na Bolívia e uma sucessão de líderes esquerdistas venceram.

“Estamos diante de uma segunda onda progressista na América Latina. A primeira ocorreu entre a eleição do presidente Hugo Chávez, em 1998, até 2009 no golpe de Honduras e do Paraguai, quando começa o processo de recuo, que levaria à derrota do peronismo na Argentina, o golpe contra Dilma em 2016 e à derrota da frente ampla no Uruguai. Ocorreu então uma contra-ofensiva conservadora entre 2009 e 2019, durante a qual as forças de esquerda foram sendo derrotadas. Resistiram Venezuela, Nicarágua e Cuba, o resto foi tudo para as mãos da direita. A partir de 2019, vemos os sinais de uma nova ofensiva de esquerda, que começa com a vitória de López Obrador no México, de Alberto Fernández na Argentina, a derrota do golpe de estado na Bolívia e as grandes mobilizações sociais no Chile e na Colômbia. A vitória do Petro é filha das grandes mobilizações sociais da Colômbia, que isolam e desgastam o estado policial e o modelo neoliberal e de direita, da mesma maneira que o estalido social no Chile é quem provê a esquerda chilena da base social necessária para a vitória do Gabriel Boric. Há outros fatores importantes, especialmente a derrota do golpe de estado da Bolívia que o Evo Morales sofreu em novembro de 2019. Vários fatores indicam uma nova onda progressista na região”, disse. 

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