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Esporte

MPF firma acordo com empresa que proibiu customização de camisas da seleção com termos de religiões de matrizes africanas

Justiça questiona vedação das palavras afro-brasileiras Ogum e Exu na personalização de camisas, sendo permitido, no entanto, o uso de termos do cristianismo como Jesus e Cristo

(Foto: Lucas Figueiredo/Agênica Brasil)
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247 - O Ministério Público Federal (MPF) por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro, fechou acordo com a empresa Fisia Comércio de Produtos Esportivos Ltda. a fim de afastar discriminação religiosa em venda personalizada de camisas oficiais da Seleção Brasileira de Futebol.

A Fisia,  empresa detentora dos direitos de comercialização da marca Nike no Brasil - responsável pela fabricação das camisas oficiais da seleção brasileira, foi acusada de preconceito religioso contra religiões de matrizes africanas por não permitir, em seu site, que fosse possível costumizar as camisas com os nomes dos orixás “Ogum” e “Exu”.

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De acordo com a reportagem do Metrópoles, a ação questionava porque houve vedação de palavras relacionadas a religiões de matrizes afro-brasileiras (Ogum e Exu) na personalização das camisas, sendo permitido, no entanto, o uso de termos ligados ao cristianismo (Jesus e Cristo).

Ainda de acordo com a reportagem, a empresa reconheceu o erro na política de marketing da empresa e se comprometeu a aperfeiçoar a lista de termos vedados no sistema de personalização de camisas disponível no sítio oficial de vendas da Nike, enquanto mantida ativa a referida política de marketing, e a manter canal de comunicação com os cidadãos consumidores para alertas e reclamações.

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Além disso, a empresa terá que realizar ações de reforço positivo, como a elaboração de estudo sobre a diversidade no futebol, com ênfase em religião, gênero e raça, no intuito de fomentar o debate público sobre a diversidade e tolerância religiosa.

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