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Esporte

Revistados pela PM, jogadores do Paysandu são vítimas de racismo em Belém

Os jogadores do Paysandu “Debu” e George Pitbul foram vítimas de racismo quando voltavam de ônibus de um treino do Sub-23 do clube para suas casas

George Pitbul (Foto: Jorge Luiz/Paysandu)
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247 - Os jogadores do Paysandu Valdemir Rodrigues da Silva, o “Debu”, e George Pitbul foram vítimas de racismo quando voltavam de ônibus de um treino do Sub-23 do clube para suas casas na segunda-feira, 26, em Belém.

A Polícia Militar (PM) pediu para que os atletas descessem do ônibus para serem revistados após uma passageira denunciar a dupla por “comportamento suspeito”.

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“Não foi a primeira vez em que isso ocorreu comigo, sempre me mantive bem calmo nessas situações, pois não devo nada, mas é uma sensação de humilhação que te faz ficar com vergonha”, desabafou George ao jornal O Liberal.

“As pessoas te olham diferente, pela aparência e pela cor. Venho de uma família negra, honesta e humilde. Sempre lutamos pelos nossos sonhos, tudo que tenho hoje é fruto de lutas e batalhas. Infelizmente isso será difícil de mudar, essa luta contra o racismo já vem de muito tempo. Sempre falamos, nos pronunciamos contra o racismo, mas as pessoas escutam e acabam depois de um tempo não dando a mínima”, completou.

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O Paysandu publicou uma nota oficial repudiando o ocorrido.

Nota de repúdio: chega de racismo!

Até quando a presença de jovens negros em um local público vai incomodar a sociedade?

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Nossos atletas George e Debu, do time sub-23, voltavam para casa ontem à noite, quando o ônibus em que eles estavam recebeu ordem de parada, depois que uma passageira acionou a polícia para denunciar que havia suspeitos ali.

Os jogadores tiveram de descer do coletivo para revista pessoal. Foram minutos de muito constrangimento. Na mochila, nada de armas ou drogas, como devia imaginar a denunciante. Eles carregavam apenas chuteiras e os uniformes banhados de suor, após mais um dia de treino.

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George e Debu poderiam ter tido um dia melhor, mas não. Terminou de uma maneira muito desconfortante para dois jovens humildes, negros, que precisaram dar explicações por simplesmente não terem feito nada.

A vocês, George e Debu, toda a nossa solidariedade e dividimos esse sentimento de revolta com ambos.

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Eles receberam todo o suporte psicológico e jurídico do clube.

Já chega de racismo! Basta!

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