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13 mil trabalhadores da construção civil continuam em greve

Na campanha salarial deste ano os servidores reivindicam um reajuste salarial equivalente a 15%, ticket alimentação no valor de R$ 150 e plano de saúde para a categoria; "nossa missão é conquistar sucesso no pleito desse ano e satisfazer as vontades destes profissionais. As empresas faturam muito todos os anos e nossos companheiros continuam sendo desvalorizados", diz Raimundo Reis, presidente do sindicato da categoria; construtoras aceitam dar reajuste de 8% e R$ 50 de ticket alimentação

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Milton Alves Júnior, do Jornal do Dia - Na manhã de ontem, centenas de trabalhadores da construção civil do estado de Sergipe realizaram mais um ato público em Aracaju. Sem entrar em acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de Sergipe (Sinduscon/SE), a categoria permanece de braços cruzados e completa hoje 16 dias de greve. Por tempo indeterminado, a mobilização dos profissionais conta com mais de 13 mil participantes e tem o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Na campanha salarial desse ano os servidores reivindicam um reajuste salarial equivalente a 15%, ticket alimentação no valor de R$ 150 e plano de saúde para a categoria.

Reunidos na praça Olímpio Campos, os manifestantes saíram em marcha pelas principais ruas e avenidas do Centro da capital e seguiram até a tradicional Colina do bairro Santo Antônio. Responsável pela série de mobilizações, a direção do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil em Sergipe (Sintracom) garantiu que sem negociação não existe a possibilidade dos operários voltarem aos trabalhos. "Nossa missão é conquistar sucesso no pleito desse ano e satisfazer as vontades destes profissionais. As empresas faturam muito todos os anos e nossos companheiros continuam sendo desvalorizados. Já passamos de 15 dias de greve e vamos continuar até que um acordo seja firmado e satisfatório para ambas as partes", disse o presidente do Sintracom, Raimundo Reis.

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Ainda de acordo com o sindicalista, a única contraproposta que o grupo empresarial apresentou aos trabalhadores, em nenhum aspecto conseguiu agradar a maioria. Segundo Raimundo Reis, todos permanecem abertos para qualquer tipo de nova negociação. "Estamos dispostos a conversar e debater novamente as nossas reivindicações, mas eles não vêm se mostrando interessados em conversar e chegar a um acordo. Os trabalhadores estão muito unidos, talvez como nunca visto nas últimas décadas. Estamos passando por um momento histórico e não vamos permitir que a nossa honra seja quebrada", concluiu.

A única contraproposta que o Sinduscom se refere, trata-se de um acordo firmado há dez dias durante audiência pública na Delegacia Regional do Trabalho e Emprego (DRT), onde foi oficializado um reajuste salarial de 8% e R$ 50 de ticket alimentação. Apesar dos dirigentes da categoria terem aprovado o reajuste, no sábado, 19, durante assembleia extraordinária, a categoria reprovou a proposta e decidiu seguir com a greve. Para essa semana mais uma manifestação está programada para ocorrer na capital sergipana. O local e data serão divulgados nesta quarta-feira, 29.

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