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50 anos em SE: Petrobras é responsável por 45% do PIB industrial do Estado

Na última quinta-feira (15) foram comemorados os 50 anos da descoberta do campo de Carmópolis, em Sergipe, a maior acumulação terrestre do país em volume original de óleo, com 1,7 bilhão de barris; recentes descobertas de petróleo leve, de alto valor comercial, em águas ultraprofundas em Sergipe - com destaque para as acumulações de Moita Bonita, Barra, Farfan e Muriú - configuram uma nova província petrolífera na região; a Petrobras é a maior contribuinte em pagamento de impostos do Estado; só nos últimos cinco anos (de 2009 a junho de 2013), a companhia contribuiu para o recolhimento de R$ 150 milhões em taxas e impostos estaduais 

Na última quinta-feira (15) foram comemorados os 50 anos da descoberta do campo de Carmópolis, em Sergipe, a maior acumulação terrestre do país em volume original de óleo, com 1,7 bilhão de barris; recentes descobertas de petróleo leve, de alto valor comercial, em águas ultraprofundas em Sergipe - com destaque para as acumulações de Moita Bonita, Barra, Farfan e Muriú - configuram uma nova província petrolífera na região; a Petrobras é a maior contribuinte em pagamento de impostos do Estado; só nos últimos cinco anos (de 2009 a junho de 2013), a companhia contribuiu para o recolhimento de R$ 150 milhões em taxas e impostos estaduais  (Foto: Valter Lima)
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247 - A Petrobras comemorou, na última quinta-feira (15), os 50 anos da descoberta do campo de Carmópolis, em Sergipe, a maior acumulação terrestre do país em volume original de óleo (in place), com 1,7 bilhão de barris. Embora seja maduro, esse campo apresenta, ainda hoje, a maior produção onshore no Brasil: são cerca de 20 mil barris de petróleo produzidos por dia (bpd). Um volume expressivo que se deve, principalmente, à aplicação de modernas soluções tecnológicas destinadas à recuperação da produção do campo.

Além da revitalização do campo de Carmópolis, outro projeto de peso da companhia na região é a exploração e o desenvolvimento da produção das recentes descobertas em águas profundas na Bacia de Sergipe e Alagoas. Para tornar essas iniciativas viáveis, a Petrobras planeja investir, nos próximos cinco anos, um total de 5,7 bilhões de dólares em atividades de exploração e produção (E&P), valor que corresponde a um acréscimo de 21% em relação ao total aplicado em E&P na bacia na última década.

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As recentes descobertas de petróleo leve, de alto valor comercial, em águas ultraprofundas em Sergipe - com destaque para as acumulações de Moita Bonita, Barra, Farfan e Muriú - configuram uma nova província petrolífera na região. Com o objetivo de viabilizar o primeiro óleo dessa província, previsto para 2018, a Petrobras elaborou os Planos de Avaliação das Descobertas (PAD) para cada uma das novas acumulações identificadas naquela bacia, que estão sob análise da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A companhia estuda também as melhores alternativas para desenvolver a produção dessa província. Uma das opções sob avaliação, por exemplo, é a instalação de uma Unidade Estacionária de Produção (UEP), com capacidade para produzir, armazenar e tratar até 100 mil barris de petróleo por dia (bpd). Com previsão para começar a operar em 2018, a plataforma terá papel fundamental para aumentar a produção de petróleo e gás da região. Outro projeto previsto é a instalação de um sistema de gasoduto que escoará para terra, com vazões significativas, toda a produção de gás natural.

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A descoberta de Carmópolis, em 1963, impulsionou, definitivamente, a atividade exploratória não só no estado de Sergipe, como também no país. Contribuiu, ainda, para a formação de uma geração inteira de profissionais que atuam na área de Exploração e Produção da Petrobras. Graças à experiência adquirida ali, os geólogos e geofísicos da companhia descobriram, em 1968, o primeiro campo marítimo do Brasil: Guaricema, localizado em águas rasas na Bacia de Sergipe. Era o começo da atividade de exploração na plataforma continental brasileira, que abriu caminho, na década seguinte, para outra empreitada ainda mais audaciosa: a exploração e produção na Bacia de Campos, em águas profundas, no litoral do estado do Rio de Janeiro.

Carmópolis foi também laboratório para o desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas à produção terrestre. Os destaques ficam por conta da perfuração de poços horizontais e multilaterais, que contribuíram para aumentar a produção e a tecnologia voltada para otimizar a caracterização dos reservatórios de petróleo (conhecida como injeção de traçadores). Naquele campo, foram aplicadas, ainda, novas técnicas de multifraturamento de poços horizontais, além de tecnologias de "completação inteligente", com o objetivo de controlar remotamente a produção dos poços.

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Após o declínio de produção ocorrido durante a década de 90, a retomada dos investimentos no campo, a partir do ano 2002, permitiu a reversão da tendência de queda de produção. Uma das principais iniciativas para revitalizá-lo foi a ampliação do sistema de injeção de água, com o objetivo de intensificar a pressão do reservatório e elevar a produção, resultando num fator de recuperação de 32%.

Esse projeto envolve a perfuração de 168 poços (já concluídos), o lançamento de 464km de novos dutos de produção de óleo e injeção de água (50% concluídos), além da modernização de todas as instalações de superfície. A previsão é a duplicação do volume de água injetado no campo, passando dos atuais 180 mil barris por dia para 368 mil barris por dia até 2020.

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A Petrobras participa com mais de 45% do PIB industrial do Estado de Sergipe, sendo a maior contribuinte em pagamento de impostos. Só nos últimos cinco anos (de 2009 a junho de 2013), a companhia contribuiu para o recolhimento de R$ 150 milhões em taxas e impostos estaduais (ICMS, ISS, e outros). 

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