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60% dos prefeitos devem ter contas reprovadas

Das 417 cidades da Bahia, atualmente apenas 189 estão em situação regular; 228 estão em alerta, pois extrapolaram ou estão prestes a extrapolar a despesa prevista pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF); maioria das prefeituras tem problema com excesso de gasto com pessoal, cujo limite é de 54%; diversos prefeitos e a União dos Municípios da Bahia (UPB) reclamam de que a redução do Fundo de Participação dos Municípios é fator agravante

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Bahia 247

Tudo indica que terá continuidade o alto índice de rejeição de contas das prefeituras baianas no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Expectativa foi divulgada pela União dos Municípios da Bahia (UPB) no I Debate e Estudo Técnico sobre as medidas de recondução das despesas com pessoal aos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

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Objetivo do evento foi exatamente o de auxiliar os prefeitos, através do Inova Prefeitura, nas causas das rejeições de contas. Segundo o TCM, o percentual de rejeição de contas no ano de 2011 foi de 46%.

Já para 2012 a previsão é preocupante. Estima-se que aproximadamente 60% das prefeituras terão contas rejeitadas, principalmente porque extrapolaram o limite de gasto com pessoal.

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Hoje, dos 417 municípios, apenas 189 estão em situação regular, outros 228 encontram-se em alerta, pois extrapolaram ou estão prestes a extrapolar a despesa prevista pela lei, conforme matéria do jornal Tribuna da Bahia. A LRF estabelece o limite de 54% do orçamento municipal para gastos com o pessoal.

De acordo com Paulo Sérgio (foto), presidente da Associação Transparência Municipal, pesquisas do primeiro quadrimestre 2013 sobre a situação das prefeituras baianas apontam que uma prefeitura pode se encontrar em três situações, a partir do percentual dos gastos com o pessoal.

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"Diante deste limite, o município pode ser classificado como situação pré-prudencial. Nesta classificação estão as prefeituras que têm o seu limite entre 48,60% a 51,29%, deste modo estão dentro da lei", afirma.

Alerta para novas contratações

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A segunda situação é a prudencial, na qual os gastos das prefeituras estão entre 51,30% a 54%. Nesta fase, o presidente alerta que é preciso cuidado para não ocorrer um aumento. "É aconselhável ao gestor nesta situação não realizar novas contratações e evitar gastos com horas extras ou reforma administrativas", diz Paulo Sérgio à Tribuna da Bahia.

Já as prefeituras que ultrapassam os 54%, formam o terceiro grupo. Neste caso, precisam reduzir os gastos nos próximos dois quadrimestres para reconduzir as contas abaixo do limite máximo. A data limite para esta redução é 31 de dezembro.

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Apesar das exposições, Paulo Sérgio alerta que fatores externos também podem contribuir para os prejuízos das contas municipais.

Um dos principais agentes motivadores é a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que reduziu a arrecadação municipal, mesmo com o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) sendo calculado por estes percentuais.

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"É um flagelo para a prefeitura quando o governo adotar medidas deste porte, pois os municípios vão arrecadar menos. Arrecadando menos, não há como conceder aumento, nem contratar, e a depender de quanto reduziu a arrecadação os gastos podem aumentar e ultrapassar o limite. Deveria ter uma política de compensação para as prefeituras quando ocorresse casos deste tipo", diz o presidente da Associação Transparência Municipal.

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