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A caminho da prisão ou da prefeitura de São Paulo?

No mesmo dia em que um político do PT foi condenado na Ação Penal 470, Fernando Haddad se tornou uma alternativa real de poder em São Paulo; José Serra, o único candidato que até agora introduziu o tema “mensalão” na campanha, é hoje um dos políticos com maior índice de rejeição no País

A caminho da prisão ou da prefeitura de São Paulo? (Foto: Folhapress_STF/Divulgação_Folhapress)
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Leonardo Attuch _247 – O que foi a última quarta-feira para o Partido dos Trabalhadores? Um dia trágico, em que um de seus quadros foi condenado na Ação Penal 470, ou o dia em que seu projeto de poder se fortaleceu?

De acordo com os principais jornais e colunistas do País, não são apenas os réus do mensalão que estão sendo julgados. O mesmo ocorre com o PT, com seu projeto de poder e, no limite, com o legado da era Lula – que, segundo dizem, ficará manchado para sempre com a marca da corrupção. Eliane Cantanhêde, por exemplo, diz observar com tristeza o “partido da ética” espreitar a cadeia.

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A quarta-feira, no entanto, foi também o dia em que Fernando Haddad, candidato petista à prefeitura de São Paulo, se transformou, efetivamente, numa alternativa real de poder em São Paulo. Em apenas uma semana, José Serra caiu cinco pontos (de 27% a 22%) e Haddad subiu seis (de 8% a 14%). Os dois, antes tidos como favoritos, hoje disputam quem será o adversário de Celso Russomano no segundo turno.

Curiosamente, Serra foi o único candidato, em todo o Brasil, a explorar o tema mensalão na sua campanha. Num discurso, disse que, ao contrário dos adversários, não está tendo que prestar contas no Supremo Tribunal Federal. Depois, ao comentar uma ideia de Haddad que traz benefícios concretos à população, o bilhete único mensal nos ônibus e metrôs, Serra disse se tratar de ideia de mensaleiro, quando poderia ter sugerido algo melhor.

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Não por acaso, o candidato tucano à prefeitura de São Paulo, com sua agenda negativa na política, é hoje um dos políticos mais rejeitados do Brasil. Nada menos que 43% dos paulistanos dizem que não votariam em Serra em hipótese alguma.  O que, num eventual segundo turno contra Russomano, torna o candidato do PRB favorito.

O mesmo não se pode dizer de Haddad. Sua taxa de rejeição é baixa, o que amplia suas chances de êxito num eventual confronto contra Russomano, que tem fragilidades ainda não exploradas. Nesse contexto, uma vitória do PT na cidade de São Paulo pode ser também decisiva para encerrar um ciclo de vinte anos de poder dos tucanos no governo estadual em 2014 – ano em que, pelo andar da carruagem, Dilma será reeleita por aclamação ou cederá a vez ao ex-presidente Lula.

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Pela leitura dos jornais, conclui-se que o PT é um partido a caminho da prisão. Mas o fato é que seu projeto de poder está se fortalecendo.

 

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