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“A oposição está entrincheirada na tese do impeachment”

Ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro Neto, disse que a oposição colocou o país em uma situação em que somente o que importa é apear a presidente Dilma Rousseff do poder, deixado de lado a agenda necessária para alavancar a retomada do crescimento econômico; "Estamos enredados numa disputa política que vem se estendendo demasiadamente. A oposição está entrincheirada na tese do impeachment", afirmou

Ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro Neto, disse que a oposição colocou o país em uma situação em que somente o que importa é apear a presidente Dilma Rousseff do poder, deixado de lado a agenda necessária para alavancar a retomada do crescimento econômico; "Estamos enredados numa disputa política que vem se estendendo demasiadamente. A oposição está entrincheirada na tese do impeachment", afirmou (Foto: Paulo Emílio)
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Pernambuco 247 - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, defendeu, nesta sexta-feira (23), a volta da CPMF como mecanismo auxiliar para que o governo possa equilibrar as contas públicas. "Não se tem como fazer mágica. Ou você cria o imposto ou não paga as contas do País. No atual contexto, não existe outro caminho a não ser criar um imposto provisório", disse Armando em entrevista à Rádio Jornal do Commercio. Ele também defendeu a permanência de Joaquim Levy à frente do Ministério da  Fazenda e afirmou que "Não existe outro caminho que não seja o do ajuste, porque sem ele não tem como voltar a crescer". Armando também criticou a oposição ao dizer que "a oposição está entrincheirada na tese do impeachment" e que "deixa de lado uma série de iniciativas que são fundamentais para o Brasil sair da crise".

Para o ministro, o momento atual do país está sendo marcado por um ajuste fiscal severo, mas que e necessário enxergar o horizonte a longo prazo, tendo em vista a retomada do crescimento econômico. Segundo ele, o ajuste fiscal é necessário para que mais à frente os juros possam cair e possibilitar a retomada do crédito de forma mais consistente.  "Não existe outro caminho que não seja o do ajuste, porque sem ele não tem como voltar a crescer", afirmou.

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"Nesse contexto, não há outro caminho no Brasil senão criar um imposto de caráter provisório. E aí, tem que ser de caráter provisório. Precisa se aprovar a CPMF no seguinte contexto: enquanto tiver havendo queda real na arrecadação, esse imposto permanece. Assim que você interromper a queda real no valor da arrecadação, esse imposto desaparece", disse. "Se o Congresso não aprovar a CPMF, o Congresso está obrigado a dizer como faremos então, o ajuste, porque mágica ninguém faz. É preciso pagar as contas", completou. Ele ressaltou, ainda, que em 1999, quando a CPMF foi criada no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o país vivia uma crise similar a atual.

Armando também defendeu a permanência do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que tem sido duramente criticado por membros do PT por conta do ajuste fiscal e da crise econômica. "O ajuste é meio, o objetivo é o crescimento. Eu acho que o ministro Levy

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"Acho que a posição do presidente do partido [Rui Falcão, presidente do PT, que defende a a saída de Levy do ministério] está errada. Eu não vejo outro caminho que não seja o do ajuste fiscal. Porque sem reequilibrar a parte fiscal, você não pode criar condições para que o Brasil volte a crescer. Então, essa manifestação do presidente do PT, ao meu ver, não ajuda o país, nem o governo. Eu discordo de forma categórica", afirmou.

Armando também criticou a oposição por radicalizar as discussões em torno do impeachment da presidente Dilma Rousseff e deixar de lado temas que auxiliaram a tirar o país da crise. "Estamos enredados numa disputa política que vem se estendendo demasiadamente. A oposição está entrincheirada na tese do impeachment. O impeachment pelo impeachment. É uma luta política aberta. Enquanto a agenda do Brasil for essa discussão do impeachment, nós paralisamos uma série de iniciativas que são fundamentais para o Brasil sair da crise. E aí, o que é que eu desejo? Eu desejo que essa questão de algum modo se resolva, que o Congresso nacional possa resolver isso em três semanas ou em quatro, para nós passarmos para uma outra agenda", disse.

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