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Abraço simbólico marca luta em defesa das usinas da Cemig

Abraço simbólico ocorreu em volta do edifício Julio Soares, sede da estatal, no bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte; o ato, que contou com a participação de cerca de duas mil pessoas, entre trabalhadores, parlamentares, sindicalistas, artistas e integrantes de movimentos sociais, foi uma demonstração da insatisfação com relação à postura do governo federal, que não abre mão em levar a leilão quatro usinas da empresa; leilões foram suspensos nesta segunda-feira 21 por decisão da Justiça

Abraço simbólico ocorreu em volta do edifício Julio Soares, sede da estatal, no bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte; o ato, que contou com a participação de cerca de duas mil pessoas, entre trabalhadores, parlamentares, sindicalistas, artistas e integrantes de movimentos sociais, foi uma demonstração da insatisfação com relação à postura do governo federal, que não abre mão em levar a leilão quatro usinas da empresa; leilões foram suspensos nesta segunda-feira 21 por decisão da Justiça (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 - A Cemig e seus empregados promoveram, na tarde desta segunda-feira (21), um abraço simbólico em volta do edifício Julio Soares, sede da empresa, no bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O ato, que contou com a participação de cerca de duas mil pessoas, entre trabalhadores da empresa, parlamentares, sindicatos, artistas e movimentos sociais, foi uma demonstração da insatisfação com relação à postura do governo federal, que, segundo o executivo mineiro, não abre mão em levar a leilão as usinas hidrelétricas de São Simão, Jaguara e Miranda, além de Volta Grande.

A privatização das usinas é uma contrapartida exigida pelo executivo para renegociar dívidas com o estado. O executivo teria a pretensão de arrecadar R$ 11 bilhões com o leilão, mas uma liminar (decisão provisória) expedida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) suspendeu o certame, previsto para o dia 22 de setembro. As usinas, construídas e operadas pela Cemig, representam 50% da capacidade de geração da companhia e, caso a perda da concessão realmente ocorra, a empresa teria a sua capacidade de investimentos drasticamente limitada. 

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A companhia argumenta que tem direito de manter as hidrelétricas porque o contrato de concessão assinado pelo governo federal em 1997 prevê a renovação automática das usinas por 20 anos.

De acordo com presidente da estatal, Bernardo Alvarenga, a empresa está sofrendo uma injustiça sem precedentes com essa ação do governo federal. "A Cemig estaria comprando aquilo que já é dela, porque a lei brasileira permite que qualquer um seja desapropriado, e é isso que está acontecendo com a Cemig. É como se você tivesse um imóvel e de repente vem uma lei e lhe retira desse imóvel. Dessa forma, você tem que solicitar e receber suas devoluções e prejuízos. E não é o que está acontecendo com a Cemig", afirmou o presidente da Cemig.

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E o clamor da Cemig por justiça já recebe o apoio do povo mineiro e seus representantes. Uma carta aberta, em defesa da empresa, recebeu a assinatura dos três senadores mineiros, de 53 deputados federais que compõem a bancada mineira na Câmara, de todos os 77 deputados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, da Frente Mineira em Defesa das Usinas da Cemig, de 30 associações, de sindicatos, de entidades de classe como a Fiemg, CDL-BH, Crea-MG e CNI, além dos movimentos sociais.

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