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Acampamento do MST é incendiado no Ceará

O acampamento Comuna Irma Dorothy localizado em Tamboril, Ceará, foi incendiado na noite desta terça-feira, (30), por volta das 19 horas; de acordo com os acampados, quatro homens se aproximaram, atearam fogo próximo aos barracos e saíram correndo aos gritos, pegando suas motocicletas; as 150 famílias acampadas viveram momentos de terror, mas conseguiram controlar o fogo. A policia militar e o corpo de Bombeiros foram acionados. Diligências fora feitas, mas ninguém foi encontrado

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247 - O acampamento Comuna Irma Dorothy localizado em Tamboril, Ceará, foi incendiado na noite desta terça-feira, (30), por volta das 19 horas. De acordo com os acampados, quatro homens se aproximaram, atearam fogo próximo aos barracos e saíram correndo aos gritos, pegando suas motocicletas. As 150 famílias acampadas viveram momentos de terror, mas conseguiram controlar o fogo. A policia militar e o corpo de Bombeiros foram acionados. Diligências fora feitas, mas ninguém foi encontrado.

O perfil do Facebook do assentamento informa que "o acampamento Irma Dorothy em Tamboril é uma ocupação realizada pelo MST há 4 anos. As 150 famílias acampadas estão reivindicando a desapropriação da fazenda Cacimbinha Unicacio pertencente a família timbó.

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Nestes período de acampamento, já ocorreram diversas audiências com a Secretaria das Cidades e Instituto do Desenvolvimento Agrária do Ceará (IDADE) do governo do estado e Instituto de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) que estão realizando vistorias em áreas na região para realizar o assentamento das referidas famílias.

Após o atentado, diversos setores da sociedade civil de Tamboril estão no local prestando solidariedade. O MST acredita que atitudes como essa de ódio e violência, rasga a democracia.

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O perfil do asdentamento no Facebook lamenta a situação, faz um apelo e comunica que tomará as providências cabíveis: "o problema agrário não se resolve com violência e sim com politica pública. O MST irá tomar todas as providencias cabíveis para o momento. Afirmamos que continuaremos resistindo e lutando pela desapropriação de latifúndios improdutivos".

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