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Ações menos óbvias na bolsa

Conheça os papéis menos badalados da BM&FBovespa

Conheça os papéis menos badalados da BM&FBovespa (Foto: Camila Nunes)
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Do Infomoney – Muitas vezes, o desempenho das blue chips na bolsa brasileira está atrelado a fatores que não têm nenhuma relação com seus fundamentos, mas sim com o cenário macroeconômico. Além disso, algumas dessas ações nem contam com grande potencial de alta e são empresas que não têm grandes expectativas de crescimento.

Investir em small caps pode ser uma alternativa para evitar esses problemas e garantir uma valorização mais forte na carteira de ações. O InfoMoney conversou com analistas de mercado e chegou a uma lista de cinco papéis que estão fora do radar da maioria dos investidores que podem ser uma boa alternativa para quem quer continuar na bolsa, mas fora do Ibovespa.

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1 – CSU (CARD3)
A companhia foi criada em 1992 e é líder de mercado no Brasil na prestação de serviços de alta tecnologia voltados ao consumo, processamento, transações eletrônicas e relacionamento com clientes. A empresa ainda atua na terceirização de data center, e-commerce, vendas, crédito, cobranças e contact center.

Felipe Silveira, analista da Coinvalores, ressalta que a empresa é uma opção mais arriscada, uma vez que a sua atuação não é em segmentos mais sólidos, especialmente a parte de call centers. No entanto, Silveira elogia a busca da CSU por parcerias menores, mas que diversifiquem sua carteira de clientes.

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A expectativa do analista é que a empresa tenha bons números em 2015, com contratos em seus segmentos mais tradicionais. No setor de call center, a Vivo, que é uma importante cliente da CSU, aumentou sua participação, o que beneficiou a empresa.

2 – ABC Brasil (ABCB4)
O Banco ABC Brasil é controlado pelo Arab Banking Corporation e é especializado na concessão de crédito e serviços para empresas de médio a grande porte. Além disso, ele ainda está habilitado a operar nas carteiras de Investimento, Comercial, Câmbio e Crédito Imobiliário e conta também com uma agência nas Ilhas Cayman.

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Alan Oliveira, analista da AZ Futurainvest, aponta que o setor bancário é uma escolha defensiva em momentos de cenário macroeconômico adverso. "É um banco bom, com bons múltiplos e bons números e ainda vai ter destaque no setor financeiro", afirma o analista. Para Oliveira, o papel começou o ano com um desempenho ruim, mas deve se recuperar ainda em 2015.

3 – Kepler Weber (KEPL3)
A Kepler Weber foi fundada em 1939 e se tornou uma sociedade anônima em 1963. A empresa atua com armazenagem e secagem de grãos e movimentação de granéis, principalmente. Atualmente, a principal exposição de receita da companhia está no setor de armazenagem.

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Para Bruno Piagentini, analista da Coinvalores, a empresa tem um potencial gigantesco e está posicionada em segmentos com perspectivas muito boas. "Existe um déficit muito grande em armazenagem de produção agrícola, de algo em torno de 40 milhões de toneladas por ano", aponta o especialista.

O analista também relata que a Kepler Weber é bem gerida, apresenta números interessantes e passa por uma redução de custos que aumentou seu caixa líquido. Os resultados da companhia referentes ao quarto trimestre de 2014 são classificados por Piagentini como interessantes.

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4 – Valid (VLID3)
A Valid é uma empresa que atua no desenvolvimento de serviços, produtos e soluções para os ramos de cartões, sistemas de identificação e impressão de segurança. Além de sua atuação no Brasil, a companhia ainda está presente no mercado estadunidense.

Felipe Silveira elogia a posição em mercados mais maduros por parte da Valid, o que faz com que ela acabe se tornando uma opção mais conservadora para o investidor. "A companhia conseguiu o direito de fazer as carteiras de habilitação no estado de Washington, nos EUA, seu primeiro grande contrato no país e que deve abrir as portas para competições em outros estados de lá", diz o analista.

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5 – Gerdau Metalúrgica (GOAU4)
A empresa iniciou suas operações em 1901, fundada pela família Gerdau, que segue como acionista controladora indireta da companhia até hoje. A Gerdau Metalúrgica hoje é a holding controlada pela família que, por sua vez, controla a Gerdau . A empresa conta com atuação em diversos países por todo o mundo, como Argentina, EUA, Índia, Espanha e México.

"A empresa vem sofrendo junto com o setor como um todo, mas pode ser uma boa oportunidade. Sua participação forte nos EUA, que está com a economia indo bem, é uma boa escolha", aponta Alan Oliveira.

O analista ainda comenta que quem pretende investir em small caps deve ficar atento com a liquidez dos papéis. Além disso, Oliveira não recomenda esse tipo de investimento para quem está começando na bolsa, nem para quem não tem tempo para buscar informações com afinco, uma vez que não se encontram tantas notícias sobre ações fora do radar.

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