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Acossado, Aécio “renuncia” e promete apoiar Temer

Prestes a ser denunciado pela procuradoria-geral da República pelo esquema de Furnas e pelas contas de Liechtenstein, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que se julgava presidente não de fato mas de direito do País, desiste da ação movida pelo PSDB no Tribunal Superior Eleitoral e busca agora um acordo com o vice-presidente Michel Temer, do PMDB; "Achava que o melhor caminho era uma nova eleição, para que assumisse um presidente legitimado pelo voto. Mas compreendo que isso só aconteceria a partir de uma decisão do TSE (de cassar a chapa eleita PT-PMDB). E essa decisão pode chegar, mas talvez o Brasil não aguente esperar tanto por isso", diz o senador, que, neste fim de semana, foi rifado por Globo e Abril

Prestes a ser denunciado pela procuradoria-geral da República pelo esquema de Furnas e pelas contas de Liechtenstein, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que se julgava presidente não de fato mas de direito do País, desiste da ação movida pelo PSDB no Tribunal Superior Eleitoral e busca agora um acordo com o vice-presidente Michel Temer, do PMDB; "Achava que o melhor caminho era uma nova eleição, para que assumisse um presidente legitimado pelo voto. Mas compreendo que isso só aconteceria a partir de uma decisão do TSE (de cassar a chapa eleita PT-PMDB). E essa decisão pode chegar, mas talvez o Brasil não aguente esperar tanto por isso", diz o senador, que, neste fim de semana, foi rifado por Globo e Abril (Foto: Leonardo Attuch)
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Minas 247 – Rifado por Globo e Abril neste fim de semana (leia mais aqui), o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que está prestes a ser denunciado pela procuradoria-geral da República, busca agora um acordo com o vice-presidente Michel Temer, do PMDB.

"Achava que o melhor caminho era uma nova eleição, para que assumisse um presidente legitimado pelo voto. Mas compreendo que isso só aconteceria a partir de uma decisão do TSE (de cassar a chapa eleita PT-PMDB). E essa decisão pode chegar, mas talvez o Brasil não aguente esperar tanto por isso. Nesse momento, há um consenso de que a emergência é tão grande que qualquer cenário é menos danoso para o Brasil do que a presença de Dilma na Presidência. Por isso, nós do PSDB temos discutido essa questão, estamos centrando todo nosso esforço político e de mobilização na aprovação rápida do impeachment. E, a partir daí, vamos negociar uma agenda para os próximos dois anos, que possa ser implementada pelo vice-presidente, Michel Temer, e que permita ao Brasil voltar a respirar", disse ele, em entrevista à jornalista Débora Bergamasco (leia aqui).

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A declaração de apoio a Temer significa que o PSDB praticamente desistiu da ação movida no Tribunal Superior Eleitoral e que, agora, tentará de alguma forma participar de um eventual governo peemedebista. "Há hoje uma convergência de reunir esforços para que o impeachment possa ser votado nos próximos 45 dias. Daremos a nossa contribuição à governabilidade no pós-Dilma. Daremos solução a questões estruturais", disse ainda Aécio.

O senador mineiro afirmou, ainda, que o obstáculo ao impeachment é o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). "Tive inúmeras conversas com o senador Renan. Ele, por ter se tornado o mais visível sustentáculo dentro do PMDB a esse governo, tem que compreender que a história cobrará dele também. O caminho neste momento é o de anteciparmos a saída da presidente da República. Sempre com base em preceitos constitucionais para que, num clima de harmonia, possamos construir as bases para um governo de transição. Ele duraria dois anos e aí, em 2018, o Brasil retoma seu caminho a partir do voto popular. As bases do PMDB espalhadas pelo Brasil inteiro estão vendo que com a presidente Dilma não se reinicia um novo processo no Brasil."

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