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Aécio critica "aparelhamento e compadrio político"

Em discurso como orador e maior homenageado da Medalha da Inconfidência, máxima comenda de Minas Gerais, presidenciável tucano Aécio Neves (PSDB) disse em Ouro Preto que o Brasil não suporta mais escândalos de corrupção: "O país nos cobra exaltado e indignado a necessidade de uma reforma política, onde não haja mais qualquer espaço para a conivência, o aparelhamento, o compadrio político, o desvio de conduta e a corrupção endêmica que tomou de assalto o Estado nacional"

Em discurso como orador e maior homenageado da Medalha da Inconfidência, máxima comenda de Minas Gerais, presidenciável tucano Aécio Neves (PSDB) disse em Ouro Preto que o Brasil não suporta mais escândalos de corrupção: "O país nos cobra exaltado e indignado a necessidade de uma reforma política, onde não haja mais qualquer espaço para a conivência, o aparelhamento, o compadrio político, o desvio de conduta e a corrupção endêmica que tomou de assalto o Estado nacional" (Foto: Felipe L. Goncalves)
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247 – Orador e maior homenageado da Medalha da Inconfidência, máxima comenda de Minas Gerais, o presidenciável tucano Aécio Neves (PSDB) aproveitou a solenidade em Ouro Preto para reforçar críticas e oposição ao governo do PT.

Em discurso, ele disse que o país não suporta mais escândalos de corrupção: "O país nos cobra exaltado e indignado a necessidade de uma reforma política, onde não haja mais qualquer espaço para a conivência, o aparelhamento, o compadrio político, o desvio de conduta e a corrupção endêmica que tomou de assalto o Estado nacional", afirmou.

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Leia trechos da entrevista concedida pelo presidente nacional do PSDB na ocasião:

21 de abril
O 21 de abril é a data em que, tradicionalmente, Minas fala ao Brasil. E fala sempre inspirada nos nosso valores, princípios e na trajetória histórica que os mineiros vêm seguindo e, nos momentos mais decisivos da vida nacional, souberam apontar o caminho. Estou muito honrado com o convite do governador Alberto Pinto Coelho. Frequentei muito essa praça como estudante, frequentei como convidado, como homenageado, recebendo aqui a honraria da medalha da Inconfidência. Frequentei muitos anos como anfitrião dessa solenidade, como governador do Estado, e agora estou aqui em uma posição absolutamente nova para mim.

E a minha responsabilidade é essa, falar do sentimento que, hoje, não é apenas de Minas, mas que parte de Minas. Essa é sempre uma data de reverenciar e, quem sabe, revistar a nossa história. E sempre encontramos em cada data uma homenagem especial, uma lembrança que deve ser destacada. E nesse instante eu me lembro, até por militância pessoal, dos 30 anos das eleições diretas para presidente da República, que nos reconciliou com a democracia. Agora um novo salto precisa ser dado. A democracia tem que se transformar efetivamente em instrumento de desenvolvimento social, tem que se transformar em instrumento econômico mais homogêneo de um país de diferenças tão vergonhosas como as que o Brasil ainda vive. Então a minha palavra hoje será com o olho no retrovisor, mas, sobretudo, com os dois olhos no futuro do Brasil. Mas do que nunca, o Brasil precisa praticar valores como a ética, o respeito até mesmo aos adversários na disputa política. E há um sentimento hoje, acredito eu, de cansaço e, de até mesmo, indignação em relação à muito do que assistimos hoje na cena brasileira. Vou falar sobre isso também.

CPI da Petrobras
Eu retorno ainda essa madrugada para Brasília. Temos uma reunião, amanhã cedo, da Executiva Nacional do PSDB, com a presença de todos os 27 presidentes de diretórios estaduais. Vamos fazer uma análise, estado por estado, da situação já muito avançada das alianças. Eu diria que 80% dos estados brasileiros as alianças estão encaminhadas de forma extremamente positiva. Além das nossas melhores expectativas, nenhum partido político conseguiu até este momento uma construção tão sólida em todos os principais estados brasileiros. Eu quero estar lá amanhã de plantão aguardar a decisão da ministra Rosa Weber, que nós acreditamos, confiamos e esperamos de respeito à Constituição, constitucionalista que CPI quando os requisitos são alcançados. Eles são muito simples: um terço das assinaturas e um fato determinado. O fato determinado é de conhecimento nacional. Por mais que os governistas tentem fazer uma leitura política dessa investigação. A CPI da Petrobras não é uma demanda da oposição. É uma demanda da sociedade brasileira, que a cada dia se surpreende, com novos desencontros e novas denúncias. Até o ex-presidente da Petrobras se manifestou na direção que favorece e torna mais necessária uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito não pré-julga não condena a priori ninguém apenas permite a partir dos instrumentos que tem que as investigações ocorram quando há um fato grave determinado. É isso que ocorre na CPI da Petrobras.

Base governista
Olha base já está atuando fortemente para evitar a instalação da CPI. Mas o limite aceitável é o momento de convencimento para a não obtenção das assinaturas. Obtidas as assinaturas, não se pode violentar a Constituição, não se pode extirpar do congresso uma das suas atribuições, uma das suas prerrogativas mais valiosas: fiscalizar o Poder Executivo. Os parlamentos existem no mundo democrático para votar o Orçamento e fiscalizar o Poder Executivo. Com essa decisão do presidente Renan Calheiros, absolutamente equivocada e gravemente equivocada, nós estamos não apenas impedindo, se prevalecer essa decisão, investigações em relação à Petrobras, mas que daqui por diante neste e em futuros governos, não haverá mais espaço para que o Legislativo investigue, por uma simples razão: basta que depois de alcançado o número regimental de um terço, basta por uma minoria eventual em qualquer uma das Casas do Parlamento, basta que a maioria introduz dez, quinze, por que não cem novos temas, aí se investiga o que a maioria quer. CPI é instrumento da minoria. Por isso espero que a demanda da CPI se instale. Espero animado. Existem outras demandas, não há problema alguma. Eu, inclusive, terei o prazer de dar a minha assinatura.

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