Aécio diz ser alvo de “ardilosa armação de criminosos confessos”
Líder do golpe, senador tucano diz receber "com serenidade" a decisão da 1ª Turma do STF, que o tornou réu por corrupção e obstrução de Justiça, e que é "acusado tendo como base uma ardilosa armação de criminosos confessos", e que denúncias contra ele "foram construídas sobre sucessivas ilegalidades"; Aécio Neves foi flagrado pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista e falando em matar o primo, que receberia o dinheiro
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Minas 247 - Líder do golpe que derrubou Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) diz ter recebido "com serenidade" a decisão da 1ª Turma do STF, que o tornou réu por corrupção e obstrução de Justiça nesta terça-feira 17. Ele diz ser "acusado tendo como base uma ardilosa armação de criminosos confessos" e afirma que denúncias contra ele "foram construídas sobre sucessivas ilegalidades".
Leia a íntegra da nota divulgada por ele:
"Recebo com serenidade a decisão da 1ª Turma do STF, confiante de que, agora, haja espaço para a apresentação e avaliação das provas da defesa.
Estou sendo acusado tendo como base uma ardilosa armação de criminosos confessos, aliados a membros do Ministério Público, que construíram um enredo para aparentar que cometi alguma ilegalidade. Não cometi crime algum.
Minha prioridade será apresentar à Justiça todos os fatos que demonstram a absoluta correção dos meus atos e de meus familiares. Não tenho dúvida de que isso será demonstrado. A verdade há de prevalecer.
Não posso deixar de alertar que as denúncias que hoje a mim fazem foram construídas sobre sucessivas ilegalidades. É preciso que a Justiça reconheça em definitivo que não se pode considerar válidas denúncias originadas de um flagrante armado com o intuito de gerar impressão de crime, já que não há qualquer prova de que crime houve.
É preciso ainda esclarecer que a atividade parlamentar não pode ser criminalizada por aqueles que não concordam com opiniões e propostas apresentadas por deputados e senadores. E isso não em meu benefício, e sim em respeito à lei, à democracia.
Não esmorecerei enquanto não provar minha inocência. Vou fazê-lo em respeito à minha vida pública, à minha família e aos milhares de brasileiros, e especialmente mineiros, que confiaram em mim durante 32 anos de mandatos consecutivos."
Aécio Neves
Brasília, 17 de abril de 2018.
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