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Aécio repassa concessão de rádio à irmã para escapar de processo

Presidente licenciado do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) repassou à irmã, Andreia Neves, sua participação na rádio Arco Íris –44% do capital da emissora; o objetivo foi escapar de um processo, uma vez que a Constituição diz que deputados e senadores não podem firmar e manter contratos diretos com a administração pública ou ser concessionários de serviços públicos; o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) seguiu o mesmo caminho: deu lugar à filha Giovana Barbalho na sociedade da Rádio Clube do Pará

andrea neves  aecio neves (Foto: Giuliana Miranda)
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Minas 247 - Deputados federais e senadores que eram sócios de emissoras de rádio ou TV repassaram as cotas de sociedade para filhos, irmãos, pais e aliados políticos.

As transferências foram feitas após a instauração de inquéritos e de ações civis públicas, movidos pelo Ministério Público Federal em 2015, questionando as concessões em nome de parlamentares.

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A Constituição diz que deputados e senadores não podem firmar e manter contratos diretos com a administração pública ou ser concessionários de serviços públicos.

A Justiça, contudo, tem apresentado entendimentos diferentes quanto à legalidade do repasse de cotas de ações de emissoras de políticos a seus parentes.

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Em Minas Gerais, Aécio Neves repassou, em setembro de 2016, suas ações na rádio Arco Íris –44% do capital da emissora– à irmã, Andréa Neves. 

O Tribunal Regional Federal entendeu que o fato de Aécio transferir às ações para Andréa anulava irregularidades na concessão, já que ele havia saído da sociedade. O MPF recorreu, mas ainda não há decisão.

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Jader Barbalho (PMDB-PA) deu lugar à filha Giovana Barbalho na sociedade da Rádio Clube do Pará. Em junho, um juiz federal suspendeu as transmissões da emissora sob o argumento de que o quadro de sócios da empresa segue constituído por "outros membros da família".

Pedro Machado, procurador do Ministério Público Federal em São Paulo que encaminhou 45 denúncias contra concessões a parlamentares pelo país, diz que o repasse de cotas a parentes virou um impasse jurídico.

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As informações são de reportagem de Gabriela Sá Pessoa e João Pedro Pitombo na Folha de S.Paulo.

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