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Afago de Lula não demove PSB de disputar 2014

Apesar de ter reconhecido o direito do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), de concorrer ao Planalto em 2014 e de tê-lo convidado publicamente para conversar sobre o País, o ex-presidente Lula não alterou o projeto da legenda socialista para as próximas eleições; os pessebistas fazem questão de deixar claro que o objetivo prioritário do partido é viabilizar a candidatura própria para disputar a presidência

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PE247 - O afago feito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que reconheceu o direito do pessebista de concorrer ao Planalto em 2014 e o convidou publicamente para conversar sobre o País, foi recebido pela cúpula socialista com a avaliação de que Lula e o PT já veem Campos como uma possível alternativa para uma segunda candidatura no campo da esquerda. Os socialistas descartam a possibilidade de que Campos venha a ser vice em uma chapa encabeçada pelo PT e fazem questão de deixar claro que o projeto prioritário é viabilizar a candidatura própria para disputar as eleições presidenciais do próximo ano.

O diálogo com Lula é bom. Mas nosso projeto de candidatura própria está na frente”, disse o líder do PSB na Câmara, deputado federal Beto Albuquerque (RS), em entrevista publicada pelo Jornal do Commercio. O secretário-geral da legenda, Carlos Siqueira, descartou a especulação de que o governador pernambucano possa ser candidato com o apoio de Lula e do próprio Partido dos Trabalhadores.

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“Não acredito nesta hipótese e penso que é necessário mudar nomes e rumos. O ex-presidente tem todo o direito de querer atrair Eduardo Campos para o palanque de sua candidata (presidente Dilma Rousseff (PT)). Mas não será por isso que o PSB abrirá mão do seu projeto de poder. Afinal de contas, é da essência da democracia a rotatividade de poder, coisa que o PT e seus líderes parecem ter dificuldades de entender, mas a população certamente entenderá”, afirmou Siqueira.

Para o líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), a queda da dos índices de popularidade do governo da presidente Dilma e os recentes embates entre o PT e o PSB nas últimas eleições municipais teriam acendido o sinal de alerta dentro do PT, o que teria levado aos afagos públicos feitos pelo ex-presidente Lula na tentativa de atrair o PSB em torno da reeleição de Dilma. “O PSB ganhou todos os confrontos com o PT nas eleições de capitais, em Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Fortaleza (CE), Porto Velho (RO), além de Campinas (SP). O ex-presidente Lula conhece Eduardo Campos o suficiente para saber que ele tem autonomia política e vai decidir levando em conta os interesses do país e do partido”, assegurou Rollemberg.

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Enquanto os socialistas reafirmam a intenção de querer disputar a Presidência da República no próximo ano, coube ao senador Humberto Costa (PT-PE) reforçar a importância da permanência do PSB na base aliada e rebater as críticas de que o PT não trata a legenda aliada com o devido valor. “Este é um projeto que extrapola interesses partidários de A, B, C ou D. Foi a partir desta unidade e das parcerias feitas entre o governador Eduardo Campos e o Governo Federal que Pernambuco cresceu o que cresceu nos últimos anos”, afirmou o senador aproveitando a oportunidade para justificar os altos índices de aprovação do governo do PSB junto aos pernambucanos. “Nosso interesse é sempre construir a unidade. Acho que Lula foi muito humilde”, complementou o senador.

Sobre as constantes críticas quanto ao tratamento dado ao PSB, Costa foi enfático em dizer que a legenda socialista é vista como um aliado estratégico. “O PSB sempre foi ouvido nas principais decisões e ocupa ministérios importantes. Um tratamento de aliado”, garantiu.

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