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Agentes Penitenciários ameaçam greve no Natal

Agentes penitenciários prometem paralisar atividades neste final de semana, além de uma greve geral por tempo indeterminado, a partir do Natal. A informação partiu do Sindicato durante um protesto na manhã desta sexta-feira (13), em frente ao Palácio República dos Palmares, no Centro. A categoria reivindica pagamento de bolsa, concurso público e melhores condições de trabalho.

Agentes penitenciários prometem paralisar atividades neste final de semana, além de uma greve geral por tempo indeterminado, a partir do Natal. A informação partiu do Sindicato durante um protesto na manhã desta sexta-feira (13), em frente ao Palácio República dos Palmares, no Centro. A categoria reivindica pagamento de bolsa, concurso público e melhores condições de trabalho. (Foto: Voney Malta)
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Alagoas247 - O diretor do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen/AL), Fernando Oliveira, condenou o descumprimento da promessa feita pelo Estado quanto ao pagamento mensal da bolsa. Segundo ele, a quantia de R$ 600,00 com R$ 40,00 a mais - todo mês e de forma progressiva - vinha sendo concedida desde outubro, mas, em dezembro, até o momento, os profissionais não foram contemplados.

“Ele [governador] começou a pagar direitinho, conforme prometido. Com o descumprimento, não queremos mais o valor separado, e sim, incorporado ao nosso salário de R$ 1.560,00. Além disso, queremos melhores condições de trabalho, porque é inadmissível um plantão formado por cinco agentes para tomar conta de novecentos presos, e concurso público devido à carência de mil militares no estado, já que o ideal seria dois mil”, explicou Fernando.

Caso o pagamento da bolsa não seja feito ainda hoje, a categoria vai paralisar as atividades nos dias 14 e 15. E se o benefício não for incorporado aos vencimentos dos profissionais até o próximo dia 23, haverá greve geral, com manutenção dos 30% dos serviços, ou seja, café da manhã, almoço e jantar e atendimento médico, se necessário. Por sua vez, estarão suspensas escoltas, visitas e abertura de módulos. “Lembrando que todo o efetivo estará trabalhando e os serviços reduzidos. Infelizmente, os detentos poderão ficar sem visitas em pleno Natal e Ano Novo, pela irresponsabilidade do governo”, salientou o sindicalista.

Cogestão

O modelo de cogestão – Parceria Público-Privada (PPP) – implantado no presídio do Agreste, em Girau do Ponciano, vem causando reflexos no sistema prisional de Maceió, que contará com uma nova penitenciária ao lado do Baldomero Cavalcanti. O novo presídio já nasce superlotado, na visão de Fernando.

“A superlotação é evidente. No Cadeião, tem 600 e cabe 200; no Baldomero, 900 e cabe 460, e, no Cyridião, 800 quando cabe 360. Mesmo com o novo modelo, em que a Empresa Verdi vai construir e a Reviver irá administrar, já vemos um presídio cheio dentro de seis meses”, destacou.

Com gazetaweb.com

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