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Agnelo e mais 300 foram vítimas de arapongagem

"Tem uma quadrilha operando no submundo da arapongagem na capital. Vamos acabar com isso", afirmou o governador Agnelo Queiroz; nesta terça-feira 29, o colunista Felipe Patury revelou que o governador foi grampeado; secretário de Segurança Sandro Avelar vai se pronunciar

Agnelo e mais 300 foram vítimas de arapongagem (Foto: Edição/247)
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Brasília 247 - O governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz e todo o seu primeiro escalão foram alvo de uma quadrilha de interceptadores de conversas telefônicas. A informação foi publicada em primeira pelo colunista Fernando Patury. Na tarde desta terça-feira 29, o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, vai ser pronunciar a respeito das medidas tomadas para combater esta prática.

No dia 15 de maio o porta-foz do governo, Ugo Braga, afirmou que a polícia tinha identificado o suspeito de realizar as escutas das 300 pessoas, porém não foi divulgado quem teria sido vítima do grampo. No início de maio o governador determinou uma comissão composta por quatro delegados para investigar a arapongagem no Distrito Federal.

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Confira a matéria do colunista da Revista Época Felipe Patury:

O sigilo telefônico do celular do governador do Distrito Federal,Agnelo Queiroz, e os de outros 300 funcionários de alto escalão do governo local foram quebrados entre 21 e 22 de dezembro de 2011.Os bandidos obtiveram os dados das ligações feitas e recebidas pelo governador, seus secretários e principais assessores alterando a senha de acesso do plano empresarial que o Governo do DF (GDF) tem com uma operadora de telefonia celular e somente tiveram o acesso bloqueado em maio passado. O golpe foi realizado de forma rudimentar. Por telefone, os criminosos conseguiram que um atendente de call center trocasse a senha de acesso às contas.O GDF só passou a suspeitar de que havia algo errado quando um blog local publicou informações de um telefonema feito pelo chefe da Casa Militar, coronel Rogério Leão, em 24 de fevereiro. A reportagem divulgada na internet revelou com quem Leão falou naquele dia, em que momento e quanto tempo durara o telefonema. O chefe da Casa Militar orientou a Polícia Civil a abrir um inquérito, o de número 27/2012. As apurações revelaram que, para dar o golpe, os bandidos usaram um telefone celular e outro fixo. Os donos dessas linhas estão sendo investigados. A polícia não quer prendê-los até ter certeza de seu envolvimento. Antes de deflagrar qualquer detenção, os policiais querem descobrir quem são os verdadeiros mandantes do crime, seus objetivos, se venderam as informações obtidas e quem foram os compradores.Ouvidos pela coluna, tanto o governador Agnelo quanto o coronel Rogério Leão confirmam o caso. "Brasília está assim: tem uma quadrilha operando no submundo da arapongagem na capital. Vamos acabar com isso", diz Agnelo.

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Felipe Patury

 

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