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Agressão contra equipe da Infonet impõe criação de lei que proteja jornalistas

Para além do ressarcimento dos equipamentos da equipe de reportagem do Portal Infonet, que foram destruídos por um policial, a Secretaria da Segurança Pública deve agir com o máximo rigor possível até mesmo como forma de inibir a repetição de fatos como este; a liberdade de expressão e de imprensa não pode ser violada, sob risco de prejudicar toda a sociedade; a agressão contra os jornalistas deve ser vista pelo parlamento como um alerta para que os deputados se debrucem sobre o crime e estudem a viabilidade de criação de uma lei que ofereça maior segurança para os profissionais da comunicação no Estado

Para além do ressarcimento dos equipamentos da equipe de reportagem do Portal Infonet, que foram destruídos por um policial, a Secretaria da Segurança Pública deve agir com o máximo rigor possível até mesmo como forma de inibir a repetição de fatos como este; a liberdade de expressão e de imprensa não pode ser violada, sob risco de prejudicar toda a sociedade; a agressão contra os jornalistas deve ser vista pelo parlamento como um alerta para que os deputados se debrucem sobre o crime e estudem a viabilidade de criação de uma lei que ofereça maior segurança para os profissionais da comunicação no Estado (Foto: Valter Lima)
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Sergipe 247 - A agressão policial praticada contra uma equipe de jornalistas do Portal Infonet, enquanto produzia uma reportagem sobre o caso envolvendo Ítalo Fonseca, enteado do secretário estadual da Segurança Pública, João Eloy Menezes, é extremamente grave. O fato ocorreu na manhã da última terça-feira (3), quando um policial civil abordou a equipe com violência e fez ameaças de morte.

Segundo relato da editora do Portal Infonet, Raquel Almeida, o policial "tirou foto do repórter e do motorista e quebrou os dois celulares e a máquina fotográfica da equipe". O motivo: "os profissionais da Infonet passaram na cidade de Salgado para fazer uma matéria sobre Ítalo. A iniciativa do portal em ir ao município se deu após receber informações que Ítalo morava em uma chácara em Salgado e tinha uma conduta muitas vezes abusiva".

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O policial, identificado na ação, segundo a SSP, foi afastado das suas funções. O governador Jackson Barreto (PMDB) repudiou o fato, afirmando que não se pode admitir esse tipo de comportamento nem com os profissionais da imprensa, nem com o cidadão. Ele determinou ainda ao secretário-adjunto da Segurança Pública, João Batista, que tome todas as providências cabíveis para garantir a segurança dos membros da Infonet que foram ameaçados e para que este ato de covardia e truculência seja apurado com os rigores da Lei.

A direção do Sindicato dos Jornalistas se reuniu com o secretário adjunto da Segurança Pública, João Batista, e a corregedora da Polícia Civil, Teonice Alexandre, nesta quarta-feira (4) para tratar da ocorrência. De acordo com eles, o policial responsável pelo ato, de nome Raimundo, já foi afastado e foi obrigado a entregar a arma na Corregedoria de Polícia. Os delegados asseguraram ainda que a ordem do secretário João Eloy é apurar tudo no rigor da lei. João Batista assegurou que o policial agiu à revelia e que ele não deu qualquer orientação a agir de forma violenta contra a imprensa.

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“Nada justifica a ação deste policial. A liberdade de imprensa também é sagrada para nos da polícia, até porque temos uma relação muito boa com vocês. E por conta da gravidade, vamos fazer tudo o mais rápido possível. O policial viu a besteira que fez e se apresentou espontaneamente. E já foi afastado das suas atividades. E vai responder. É um policial lotado na Delegacia de Salgado e reside em Salgado. Vai ser instaurado o inquérito policial e o procedimento disciplinar. Ele também se colocou na posição de ressarcir todos os danos causados: uma máquina fotográfica e dois celulares”, disse João Batista.

Para além do ressarcimento dos equipamentos, a polícia deve agir com o máximo rigor possível até mesmo como forma de inibir a repetição de fatos como este. A liberdade de expressão e de imprensa não pode ser violada, sob risco de prejudicar toda a sociedade. Na verdade, este fato deve ser colocado como parte integrante do processo que apurar a conduta do enteado do secretário da Segurança Pública. Além disso, cabe ao parlamento sergipano se debruçar sobre o crime e estudar a viabilidade de criação de uma lei que ofereça maior segurança para os profissionais da comunicação.

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