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AL tem quase 200 mortes por choque elétrico

Dados dos Institutos de Medicina Legal de Maceió e Arapiraca apontam que, nos últimos cinco anos, Alagoas registrou 198 casos de vítimas fatais de descarga elétrica; em 2013 e 2014, foram 45 mortes; em 2015 esse número diminuiu para 32, mas, em 2016 voltou a subir, registrando 35 casos; e este ano 41 pessoas já perderam a vida em virtude de acidentes elétricos

Dados dos Institutos de Medicina Legal de Maceió e Arapiraca apontam que, nos últimos cinco anos, Alagoas registrou 198 casos de vítimas fatais de descarga elétrica; em 2013 e 2014, foram 45 mortes; em 2015 esse número diminuiu para 32, mas, em 2016 voltou a subir, registrando 35 casos; e este ano 41 pessoas já perderam a vida em virtude de acidentes elétricos (Foto: Voney Malta)
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Alagoas 247 - Dados dos Institutos de Medicina Legal de Maceió e Arapiraca apontam que, nos últimos cinco anos, Alagoas registrou 198 casos de vítimas fatais de descarga elétrica. Em 2013 e 2014, foram 45 mortes; em 2015 esse número diminuiu para 32, mas, em 2016 voltou a subir, registrando 35 casos. Este ano, somada as três vítimas de Cajueiro, 41 pessoas já perderam a vida em virtude de acidentes elétricos.

O perito criminal Charles Mariano, responsável pelo exame pericial no local do acidente, fez um alerta para os cuidados com fiações elétricas. O alerta se deve ao aumento, nesse ano, dos índices de acidentes fatais registrados no Estado.

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Engenheiro elétrico, o perito criminal Charles Mariano explicou que a rede elétrica, apesar de fazer parte do cotidiano, é extremamente perigosa quando manipulada por leigos e, quando existe negligência, imprudência e/ou imperícia. O perigo maior é a perda da vida humana em acidentes domésticos e na indústria.

Em Cajueiro, o acidente foi provocado por um fio condutor de energia elétrica que se estendia preso através de pregos, desde a parte interna da residência, por cima de uma parede, até o muro na parte dos fundos. Um destes pregos servia também para apoio de um varal de roupas composto por um arame farpado e um arame metálico. Com o esforço mecânico do fio condutor no prego houve um desgaste da camada de isolação fazendo com que o prego e o varal ficassem energizados com a rede 220V.

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"Quando a primeira vítima, por algum motivo, tocou no varal ficou submetida ao potencial de 220V e causou um curto-circuito para a terra que circulou pelo seu corpo, vindo a falecer por eletroplessão. A segunda e a terceira vítima, provavelmente, na agonia de tentar salvar, tocaram no varal e/ou na vítima, sendo submetidas a mesma condição fatal."  disse o perito.

Segundo o perito, acidentes como esse podem ser evitados. Basta aplicar os mínimos cuidados de segurança, para os riscos serem minimizados ou até mesmo eliminados. "O responsável do imóvel deve sempre contratar profissional especializado para realizar as instalações elétricas. Jamais utilizar varais metálicos próximos à rede elétrica. E numa fatalidade, nunca tocar na vítima, e sim desligar o disjuntor geral do imóvel, seja, residência, indústria, ou comércio", recomendou o perito Charles Mariano.

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Com gazetaweb.com e assessoria

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