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Alckmin critica “caos” da greve; Dilma: “lamentável”

Governador de São Paulo ataca "greve sem sentido que prejudica a população"; segundo Geraldo Alckmin (PSDB), "pequeno grupo, muito político", leva "caos e bagunça sem a menor razão de ser"; Metrô protocolou no Tribunal Regional de Trabalho (TRT) pedido para que a paralisação seja considerada abusiva; em audiência nesta tarde, a empresa não fez nova proposta, o que sinaliza que a greve irá continuar nesta sexta; Justiça só deve julgar amanhã ilegalidade do movimento; paralisação prejudicou 4,6 milhões de usuários nesta manhã; metade das 66 estações está parada; secretário de Transportes, Jurandir Fernandes ameaçou demissão; presidente Dilma classificou vandalismo na estação Itaquera, que foi depredada, como "lamentável"

Governador de São Paulo ataca "greve sem sentido que prejudica a população"; segundo Geraldo Alckmin (PSDB), "pequeno grupo, muito político", leva "caos e bagunça sem a menor razão de ser"; Metrô protocolou no Tribunal Regional de Trabalho (TRT) pedido para que a paralisação seja considerada abusiva; em audiência nesta tarde, a empresa não fez nova proposta, o que sinaliza que a greve irá continuar nesta sexta; Justiça só deve julgar amanhã ilegalidade do movimento; paralisação prejudicou 4,6 milhões de usuários nesta manhã; metade das 66 estações está parada; secretário de Transportes, Jurandir Fernandes ameaçou demissão; presidente Dilma classificou vandalismo na estação Itaquera, que foi depredada, como "lamentável" (Foto: Gisele Federicce)
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SP 247 – O Metrô protocolou no Tribunal Regional de Trabalho (TRT) um pedido para que a greve dos metroviários iniciada à meia-noite desta quinta-feira 5 em São Paulo seja considerada abusiva. A paralisação prejudicou 4,6 milhões de usuários nesta manhã, segundo a Companhia do Metropolitano, que administra o Metrô paulista.

"Nós vamos entrar com os dois pedidos de greve abusiva e todas as suas consequências civis e trabalhistas e, ao mesmo tempo, com o pedido de dissídio. Espero que o tribunal decida. Então, é cumprir a decisão do tribunal. Espero que resolva ainda hoje", declarou o governador.

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Em nova audiência entre o Metrô de São Paulo e o sindicato da categoria, nesta tarde, a empresa manteve a proposta de reajuste de 8,7%. "Esse é o limite que o Metrô consegue chegar", disse o presidente da companhia, Luiz Antonio Carvalho Pacheco. O desfecho sinaliza que a greve deverá continuar nesta sexta-feira. Nova assembleia está marcada para esta noite.

A Justiça irá decidir apenas na tarde de amanhã sobre a ilegalidade do movimento. O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse que se ele for considerada ilegal, "o governo não será complacente. Se for necessário ir até as demissões, nós vamos. O governo não temerá dar passos no sentido de resolver [a situação]".

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De acordo com Alckmin, a proposta oferecida pelo Metrô, de reajuste salarial de 8,7%, equivale ao dobro da inflação. "Não tem o menor sentido uma greve que prejudica a população. Um pequeno grupo, muito político, para levar consequências, paralisação, caos, bagunça sem a menor razão de ser", afirmou.

Questionada no Palácio do Planalto sobre os atos de vandalismo ocorridos em São Paulo – a estação Itaquera, na zona leste, foi depredada – a presidente Dilma Rousseff respondeu: "lamentável, lamentável". Com a greve, apenas 32 das 66 estações estão funcionando. A capital paulista registrou o maior trânsito para o período da manhã do ano e o terceiro maior da série histórica registrado pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), iniciada em 1994.

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Abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre a reunião entre o Metrô e o sindicato da categoria:

Metrô de SP não faz nova proposta e greve deve continuar

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Bruno Bocchini - A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) não alterou a proposta de reajuste salarial feita aos metroviários, em greve desde a manhã de hoje (5). Em audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a empresa manteve a oferta feita ontem (4), de 8,7% de aumento. "Esse é o limite que o Metrô consegue chegar", disse o presidente da companhia, Luiz Antonio Carvalho Pacheco.

Sem nova proposta, as chances de a assembleia dos metroviários, marcada para a noite de hoje, encerrar a paralisação são mínimas, segundo a categoria.

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No início da reunião de conciliação, o Metrô chegou a retirar da mesa suas últimas propostas de aumento aos trabalhadores, acordadas na audiência de ontem. De acordo com a empresa, as ofertas eram válidas apenas em caso de não paralisação.

O Sindicato dos Metroviários chegou a baixar o percentual reivindicado para 12,2% de reajuste salarial, também válido para o vale- refeição, e elevação do vale-alimentação para R$320. "Com essa proposta poderíamos encerrar a greve ainda hoje", disse o presidente do sindicato, Altino Prazeres. No entanto, a sugestão foi rejeitada pelos dirigentes do Metrô.

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Com a negativa da empresa para o reajuste de 12,2%, o presidente do sindicato propôs, como alternativa à greve, a abertura das catracas para a população. Segundo Prazeres, o dia de trabalho dos funcionários seria descontado.

A proposta também não foi aceita pela companhia. "Eu não tenho prerrogativa de abrir mão da receita. O Metrô não tem possibilidade de aceitar a catraca livre, até porque recai sobre os gestores a responsabilidade sobre os resultados", disse o presidente da empresa.

Ontem, na terceira reunião de conciliação, o Metrô elevou proposta de reajuste para 8,7%, entre outros benefícios. A assembleia dos trabalhadores, no entanto, rejeitou a oferta e deflagrou a greve.

Diante do impasse na negociação, o TRT agora julgará o dissídio da greve, ou seja, a Justiça definirá o percentual do reajuste a ser pago aos trabalhadores. Ainda não há data definida para a votação do dissídio dos metroviários de São Paulo.

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