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Alckmin implodiu o PSDB. Pra quê? Pra nada

Por mais que os jornais paulistas tenham escondido o envolvimento de João Doria Júnior com os Panamá Papers, a candidatura que o governador Geraldo Alckmin decidiu impor ao PSDB paulista para a sucessão municipal já subiu no telhado; afinal, será praticamente impossível convencer o eleitor de que um empresário com patrimônio de R$ 170 milhões agiu bem ao esconder parte dele por meio de uma offshore sediada num paraíso fiscal; escolha de Doria provocou o rompimento entre Geraldo Alckmin e José Serra e fez com que o vereador Andrea Matarazzo deixasse o PSDB e se filiasse ao PSD; com a trapalhada, PSDB chega às vésperas da eleição municipal sem uma candidatura viável e corre o risco de acabar apoiando Matarazzo

Por mais que os jornais paulistas tenham escondido o envolvimento de João Doria Júnior com os Panamá Papers, a candidatura que o governador Geraldo Alckmin decidiu impor ao PSDB paulista para a sucessão municipal já subiu no telhado; afinal, será praticamente impossível convencer o eleitor de que um empresário com patrimônio de R$ 170 milhões agiu bem ao esconder parte dele por meio de uma offshore sediada num paraíso fiscal; escolha de Doria provocou o rompimento entre Geraldo Alckmin e José Serra e fez com que o vereador Andrea Matarazzo deixasse o PSDB e se filiasse ao PSD; com a trapalhada, PSDB chega às vésperas da eleição municipal sem uma candidatura viável e corre o risco de acabar apoiando Matarazzo (Foto: Leonardo Attuch)
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SP 247 – O PSDB chega às vésperas da eleição municipal de 2016 sem um candidato em São Paulo, a maior cidade do País. E o principal responsável por isso é o governador Geraldo Alckmin, que impôs ao partido, com mão de ferro, o nome do empresário João Doria Júnior.

Na semana passada, candidatura de Doria desmoronou. O motivo é seu envolvimento com os "Panamá Papers", o escândalo internacional sobre uso de empresas de fachada em paraísos fiscais, as offshores, para ocultar patrimônio. Doria usou uma dessas empresas para esconder a compra de um imóvel em Miami (leia aqui). Justamente ele, que vinha dizendo, em tom de bravata, que pediria ao juiz Sergio Moro para adiar a prisão do ex-presidente Lula (leia aqui).

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Por mais que os jornais paulistas tenham escondido o envolvimento de Doria com os Panamá Papers, será praticamente impossível convencer o eleitor de que um empresário com patrimônio de R$ 170 milhões agiu bem ao esconder parte dele por meio de uma offshore sediada num paraíso fiscal – sobre o patrimônio de Doria, vale a pena ler reportagem do Estado de S. Paulo.

Doria já se inviabilizou, mas sua escolha deixou cicatrizes profundas no PSDB paulista. Provocouo rompimento entre Geraldo Alckmin e José Serra e fez com que o vereador Andrea Matarazzo deixasse o PSDB e se filiasse ao PSD, de Gilberto Kassab.

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Com a trapalhada, PSDB chega às vésperas da eleição municipal sem uma candidatura viável e corre o risco de acabar apoiando Matarazzo. Ou, então, recorrendo ao pré-candidato Ricardo Tripoli, que foi derrotado nas prévias municipais.

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