Alckmin quer criar 'gatilho' para taxar consumidor e evitar prejuízos à Sabesp
Arsesp, agência responsável pela regulação do saneamento no Estado, estuda criar um gatilho que autoriza o aumento da tarifa caso haja uma queda significativa do consumo que impacte a receita da estatal. Segundo nota técnica da Arsesp, ligada ao governo Geraldo Alckmin (PSDB-SP), o objetivo é evitar "problemas de desequilíbrio econômico-financeiro gerados por variações bruscas de receita"; medida, que cria um mecanismo de reajuste automático, visa evitar prejuízos em função de eventuais racionamentos; cálculo seria feito com base no consumo total do sistema dos últimos 12 meses, não sendo jeito de forma individualizada por residências
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São Paulo 247 - Os consumidores paulistas poderão pagar mais caro pela água que consomem mesmo que venham a economizar em caso de racionamento. A Arsesp, agência responsável pela regulação do saneamento no Estado de São Paulo, estuda criar um gatilho que autoriza o aumento da tarifa caso haja uma queda significativa do consumo que impacte a receita da estatal. Segundo nota técnica da Arsesp, ligada ao governo Geraldo Alckmin (PSDB-SP), o objetivo é evitar "problemas de desequilíbrio econômico-financeiro gerados por variações bruscas de receita".
A medida, que cria um mecanismo de reajuste automático, visa evitar prejuízos em função de eventuais racionamentos, quando a população é obrigada a reduzir drasticamente o consumo de água em função da crise hídrica. O gatilho serviria para atender as necessidades da estatal tanto em situações de redução como de aumento do consumo.
O reajuste proposto pela Sabesp incidiria sempre que a variação no consumo for de 10%. O cálculo seria feito com base no consumo total do sistema dos últimos 12 meses, não sendo jeito de forma individualizada por residências.
Para o Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), ouvido pela Folha de São Paulo, a adoção do sistema serviria para "punir a sociedade e não inibir o consumo perdulário".
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