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Alckmin 'varre' alunos, mas suspende seu projeto

Com a popularidade mais baixa de sua história, governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), colocou a Polícia Militar para "varrer estudantes" nesta sexta-feira, 4; diversas bombas de efeito moral foram disparadas contra alunos que reivindicam educação pública de qualidade e protestam contra o fechamento de 93 escolas no Estado, previsto na chamada reorganização escolar de 2016; depois de seguidas ações equivocadas e uso desnecessário de violência contra estudantes, Geraldo Alckmin decidiu suspender o projeto de reorganização escolar

Com a popularidade mais baixa de sua história, governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), colocou a Polícia Militar para "varrer estudantes" nesta sexta-feira, 4; diversas bombas de efeito moral foram disparadas contra alunos que reivindicam educação pública de qualidade e protestam contra o fechamento de 93 escolas no Estado, previsto na chamada reorganização escolar de 2016; depois de seguidas ações equivocadas e uso desnecessário de violência contra estudantes, Geraldo Alckmin decidiu suspender o projeto de reorganização escolar (Foto: Gisele Federicce)
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SP 247 - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu nesta sexta-feira, 4, suspender o projeto de reorganização da rede estadual de ensino, previsto para 2016, que tinha entre as ações o fechamento de 93 escolas e transferência de professores e mais de 300 mil alunos. 

Antes disso, o governador autorizou novamente o uso da força pela Polícia Militar contra estudantes, desta vez da Universidade de São Paulo (USP), que também protestavam contra a reforma.

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Leia mais em reportagens da Agência Brasil:

Alckmin suspende reorganização escolar em São Paulo

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Camila Maciel - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, suspendeu hoje (4) decreto sobre a reorganização escolar no estado. A proposta previa o fechamento de 93 unidades de ensino em todo o estado e a transferência de 311 mil alunos. A medida será detalhada em entrevista coletiva a partir das 13h.

Nesta semana, de protestos de estudantes e universitários contrários à proposta se intensificaram. A Polícia Militar tem usado bombas de gás e spray de pimenta para conter as manifestações. Como forma de protesto, estudantes também ocuparam várias escolas.

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No dia 1º deste mês, o governo paulista publicou decreto que autorizava a transferência de professores para a implementação da reorganização escolar. Segundo o governo, o objetivo da proposta era separar as escolas por ciclos, entre anos iniciais e finais do ensino fundamental e do médio. O decreto indicava que as transferências ocorrem "nos casos em que as escolas da rede estadual deixarem de atender um ou mais segmentos ou quando passarem a atender novos segmentos".

PM reprime protesto de universitários da USP na Avenida Paulista

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Fernanda Cruz - A Tropa de Choque da Polícia Militar reprimiu novamente a manifestação de universitários da Universidade de São Paulo (USP) com bombas de feito moral e gás lacrimogêneo. Os estudantes protestavam no cruzamento da Avenida Paulista e com a Consolação, por volta das 11h, quando os policiais começaram a atirar bombas. Tumulto e correria no local.

Mais cedo, às 9h, a PM também atirou bombas na direção dos estudantes que protestavam pacificamente. O grupo de aproximadamente 100 pessoas é contrário à reorganização escolar promovida no ensino básico estadual, que levará ao fechamento de 93 escolas. Eles iniciaram a manifestação por volta das 7h30 na USP e percorreram cerca de 15 quilômetros, bloqueando vias como a Avenida Rebouças, Avenida Paulista Avenida Vital Brasil e Rua do Alvarenga. O grupo seguia, por volta das 11h30, pela Consolação.

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Flávia Toledo, estudante da USP e diretora do Centro Acadêmico de Letras, explica que os estudantes de licenciatura estão preocupados com o futuro profissional. "Diversos estudantes de letras querem ser professores da rede estadual, então, defender a educação, que é um princípio básico, é também defender os nossos empregos. Há também o fato de que a universidade está sendo desmontada pelo governo estadual. O projeto de reorganização escolar é o mesmo de reestruturação da universidade, o que na verdade é a mesma precarização da educação", disse.

Cícera Maria do Nascimento, dona de casa, voltava do hospital quando parou para apoiar a manifestação na Avenida Paulista. "Eu apoio os estudantes, acho muito ruim fechar escolas. Eu tenho filho que é aluno e vai ter que mudar de escola em Itaquaquecetuba", disse ela.

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