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Alemanha precisa de uma quarta operadora de telefonia móvel, diz chefe antitruste

A intervenção do chefe do órgão de defesa da concorrência, Andreas Mundt, ressaltou preocupações de que a concentração do mercado tenha deixado a maior economia da Europa atrás de seus rivais na corrida para construir fábricas conectadas ou colocar carros autônomos nas estradas.

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(Reuters) - O órgão regulador antitruste da Alemanha pediu nesta sexta-feira a entrada de uma quarta operadora de telefonia móvel no mercado quando as licenças 5G forem leiloadas no próximo ano, rebatendo argumentos das três grandes operadoras de que mais competição afetaria o investimento.

A intervenção do chefe do órgão de defesa da concorrência, Andreas Mundt, ressaltou preocupações de que a concentração do mercado tenha deixado a maior economia da Europa atrás de seus rivais na corrida para construir fábricas conectadas ou colocar carros autônomos nas estradas.

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Seus pontos de vista, no entanto, parecem estar em parte em desacordo com os do Federal Network Regulator (BNetzA), que deve anunciar os principais termos para o leilão de 5G no mês que vem, e do governo alemão, que deseja maximizar os ganhos com o leilão.

“Seria desejável para a competição no mercado móvel se o leilão permitisse a entrada de uma quarta operadora de rede”, disse Mundt em um comunicado.

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As três operadoras existentes —a Deutsche Telekom, a Vodafone e a Telefonica Deutschland— têm rejeitado os pedidos para que os termos do leilão reduzam as barreiras de entrada.

Mundt também pediu às operadoras de rede que abram as suas redes de maneira justa e não discriminatória para terceiros, como provedores de serviços e operadoras de redes móveis virtuais (MVNOs).

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O regulador de rede planeja leiloar no início de 2019 as frequências de 2 Gigahertz e de 3,6 Gigahertz que seriam adequadas para ajudar as cadeias de suprimento industriais digitais nas quais sensores e robôs são capazes de “conversar” uns com os outros.

A Deutsche Telekom, a Vodafone e a Telefonica Deutschland argumentam que uma guerra de lances em leilões as deixaria com menos dinheiro para investir em suas redes. Permitir o acesso à rede de rivais que não precisam assumir o mesmo ônus financeiro os colocaria em desvantagem ainda maior, dizem.

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Por Douglas Busvine

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