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Alesp prioriza debate sobre escotismo para evitar ‘CPI do Merendão’

Deputados governistas têm evitado a instalação de uma CPI na Assembleia Legislativa de São Paulo para investigar a "Máfia da Merenda", esquema de corrupção que atingiu 22 prefeituras do estado, além do governo Geraldo Alckmin (PSDB); Comissão de Educação, por exemplo, se reuniu seis vezes desde 8 de março, quando teve início suas atividades neste ano; na última terça-feira, 26, como não havia quórum, a reunião foi substituída por uma audiência pública sobre escotismo; líder do PT na Alesp, deputado José Zico Prado afirmou: "essa questão da merenda pegou pesado o governo do PSDB e eles sabem que qualquer exposição maior vai ser prejudicial para eles"

Deputados governistas têm evitado a instalação de uma CPI na Assembleia Legislativa de São Paulo para investigar a "Máfia da Merenda", esquema de corrupção que atingiu 22 prefeituras do estado, além do governo Geraldo Alckmin (PSDB); Comissão de Educação, por exemplo, se reuniu seis vezes desde 8 de março, quando teve início suas atividades neste ano; na última terça-feira, 26, como não havia quórum, a reunião foi substituída por uma audiência pública sobre escotismo; líder do PT na Alesp, deputado José Zico Prado afirmou: "essa questão da merenda pegou pesado o governo do PSDB e eles sabem que qualquer exposição maior vai ser prejudicial para eles" (Foto: Leonardo Lucena)
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SP 247 - Deputados governistas têm evitado a instalação de uma CPI na Assembleia Legislativa de São Paulo para investigar a "Máfia da Merenda", esquema de corrupção que atingiu 22 prefeituras do estado, além do governo Geraldo Alckmin (PSDB). A comissão de Educação tem sido esvaziada para não votar a convocação de pessoas ligadas ao esquema. Foram recolhidas 24 assinaturas para a instalação da CPI. Como são necessários 32 nomes, os parlamentares do PT optaram por convocar servidores que possam ter relação com os crimes.

A Comissão de Educação, por exemplo, se reuniu seis vezes desde 8 de março, quando teve início suas atividades neste ano. Em quatro desses encontros, não houve quórum - é necessária a presença de seis dos 11 parlamentares, além da presidência.

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Na última terça-feira (26), como não havia quórum, a reunião foi substituída por uma audiência pública sobre escotismo. Segundo a presidente da comissão, deputada Rita Passos (PSD), o projeto de sua autoria prevê incentivos para o escotismo nas escolas públicas e é importante para a formação de crianças. "Tenho pautado todos os requerimentos, mas infelizmente não dá quórum", afirmou a parlamentar. "Fico chateada. Isso não atrapalha só os requerimentos, atrapalha todos os projetos de lei que estão para serem analisados pela comissão", acrescentou.

De acordo com o deputado José Zico Prado, líder do PT, "essa questão da merenda pegou pesado o governo do PSDB e eles sabem que qualquer exposição maior vai ser prejudicial para eles". "O governo está atuando para evitar os requerimentos e a CPI. Nada contra os escoteiros, mas o momento é de falar de merenda", disse Prado, conforme relato do Globo.

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Citado em delações como beneficiário do esquema de pagamento de propina, o presidente da Assembleia, Fernando Capez (PSDB), se defendeu das acusações, na terça-feira (26). "Caí numa armadilha e espero que tudo seja esclarecido. Meu nome foi usado. Não fiz nenhuma interferência junto à Secretaria da Educação para beneficiar qualquer entidade", acrescentou.

Além do tucano, as denúncias envolvem os deputados estaduais Luiz Carlos Gondim (SD) e Fernando Cury (PPS). Ao se negar a instalação da CPI, deputados do PSDB, DEM, PSD, e PTB dizem que a comissão não terá efeito prático nas investigações que estão sendo feitas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público.

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