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Aliado de Campos vai ao STF por novos partidos

Líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF) avisa que vai ingressar com um mandado de segurança preventivo no Supremo Tribunal Federal para impedir a tramitação do projeto que prejudica a formação de novos partidos, como a Mobilização Democrática, que se articula para apoiar a candidatura à Presidência do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB); "É mudar a regra com o jogo em andamento, para prejudicar uma possível candidatura à Presidência", reclama o senador

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Brasília 247 - Líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) avisou que vai tentar suspender na Justiça a votação pelo Senado do projeto que inibe a criação de novos partidos. O projeto foi aprovado na noite desta quarta-feira pela Câmara, mas ainda há destaques pendentes para serem analisados pelos deputados antes de ir ao Senado.

Rollemberg pretende ingressar com um mandado de segurança preventivo no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir a tramitação do projeto que prejudica a formação de siglas como a Rede de Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva, e a Mobilização Democrática, fruto da fusão do PPS com o PMN, que se articula para apoiar a candidatura à Presidência do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

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A nova regra tiraria dos partidos novos a possibilidade de amplo acesso ao fundo partidário e ao tempo de televisão. "Estamos trabalhando essa hipótese [do mandado de segurança]. Se efetivamente se consolidar uma alternativa de tratar de forma diferente os partidos que já foram criados nessa legislatura e aqueles que ainda estão em processo de criação, entendemos que isso é um atentado à Constituição, um casuísmo", avisou Rollemberg.

"Comuniquei ao governador [Eduardo Campos] que faria isso, mas não foi uma orientação. A posição do partido já manifestada pelo governador publicamente é que devemos ter o mesmo tratamento para todos", disse o senador, que destaca a criação recente do PSD para dizer que a regra considerada para o partido do ex-prefeito Gilberto Kassab tem de ser estendida a outras legendas novas. "É mudar a regra com o jogo em andamento, para prejudicar uma possível candidatura à Presidência", reclama.

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Debate

Parlamentares da oposição se uniram ao coro dos socialistas. "É um projeto oportunista que visa simplesmente dar uma eleição confortável para a presidente Dilma, feito de caso pensado para essa eleição. Se querem discutir a sério as instituições políticas do Brasil vamos fazê-lo, mas não ficar agora tirando coelho da cartola para fazer mágica em um ano de eleição", disse o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP).

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Do outro lado, governistas do PT e do PMDB defendem a aprovação do projeto, e pediram análise rápida pelo Senado. Líder do PMDB, o senador Eunício Oliveira (CE) disse que é "perfeitamente saudável" reduzir a quantidade de partidos que existem hoje no país. Líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI) disse que a criação de novos partidos deve seguir uma regulamentação, sem ações que acelerem suas filiações.

 

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