Aliado de Cunha, André Moura nega que disputará sucessão na Câmara
O deputado federal André Moura (PSC) negou nesta sexta (23) que seu nome esteja sendo cotado para ser uma eventual candidatura a presidente da Câmara, caso haja o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do cargo; “Não posso ser candidato para aquilo que não existe. Não existe a vacância. Existe muita especulação de uma provável saída de Cunha. Alguns falam em afastamento temporário para responder às acusações, outros falam em renúncia, mas o que Eduardo Cunha tem nos garantido é que ele não renuncia”, afirmou
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Sergipe 247 - O deputado federal André Moura (PSC) negou nesta sexta-feira (23) que seu nome esteja sendo cotado para ser uma eventual candidatura a presidente da Câmara, caso haja o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do cargo. “Não posso ser candidato para aquilo que não existe. Não existe a vacância. Existe muita especulação de uma provável saída de Cunha. Alguns falam em afastamento temporário para responder às acusações, outros falam em renúncia, mas o que Eduardo Cunha tem nos garantido é que ele não renuncia”, afirmou ele em entrevista à rádio Ilha FM.
Para André, até o momento só existem denúncias contra Cunha, mas sem a devida comprovação – e sem ele ter tido oportunidade de se defender. “Como qualquer outro cidadão, até que se prove o contrário, ele tem direito de ampla defesa. Não pode ser acusado de forma antecipada. Ele tem o direito à defesa. Ninguém pode acusa-lo”, disse.
O líder do PSC ressaltou ainda que o presidente da Câmara não teve ainda nem acesso às denúncias que estão sendo feitas pelo Ministério Público contra ele. “Ele não teve nem acesso ainda às acusações que está sofrendo para que possa apresentar a defesa. Só pelo que está sendo vazado para a imprensa, fica difícil afasta-lo da presidência”, argumentou.
Segundo o parlamentar sergipano, Cunha nega que as contas localizadas na Suíça sejam dele. “Ele afirma que as contas não são dele. Estão no nome da filha e da esposa dele. Ele é administrador das contas”, disse. André, no entanto, frisou que se for comprovado o envolvimento de Eduardo Cunha no esquema de pagamento de propina em troca de contratos na Petrobras, que “ele se afaste da presidência da Câmara e seja cassado”.
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