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Aliados não esperam grandes mudanças na minirreforma de Rui

É praticamente unanimidade entre os aliados de Rui Costa a expectativa de que não haverá mudança nas representações partidárias na 'minirreforma' que o governador fará nos próximos dias; líderes de PDT, PR e PSL afirmam que não pleitearam mais espaço na administração petista; "Não tem como pleitear cargos num governo em que o líder tem que contemplar todos os aliados. Nós esperamos não perder o espaço que temos, mas querer aumentar é difícil neste momento", diz o presidente do PDT na Bahia, deputado federal Félix Mendonça Jr.

Governador Rui Costa, faz o último programa Digaí Governador de 2015, jundo com Edmundo Filho. Foto Mateus Pereira/GOVBA (Foto: Romulo Faro)
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Bahia 247 - É praticamente unanimidade entre os aliados de Rui Costa a expectativa de que não haverá mudança nas representações partidárias na 'minirreforma' que o governador fará nos próximos dias. Líderes de PDT, PR e PSL afirmam que não pleitearam mais espaço na administração petista.

"Não tem como pleitear cargos num governo em que o líder tem que contemplar todos os aliados. Nós esperamos não perder o espaço que temos, mas querer aumentar é difícil neste momento", disse o presidente do PDT na Bahia, deputado federal Félix Mendonça Jr.

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Especula-se que o governador tenha definido ontem que mudanças fará, numa reunião que ele fez com os deputados da base e a maioria de seus secretários num hotel de Salvador a portas fechadas. Ninguém quis comentar o teor da conversa. Oficialmente, um dos assuntos da pauta foi a viagem que Rui Costa fará à China para atrair investimentos e tentar amarrar a construção da ponte Salvador-Itaparica.

Presidente local do PR, o também deputado federal José Carlos Araújo disse que não tem expectativa de aumento de espaço no governo, que atualmente comanda a Bahiatursa, com Diogo Medrado. "Acho que a essa altura do campeonato o governador não tem mais como fazer grandes mudanças, porque se ela agradar a um partido vai acabar desagradando a outro", afirmou Araújo ao jornal Tribuna da Bahia.

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O deputado estadual Marcelo Nilo, presidente do PSL na Bahia, disse que pedir não vai, mas que aceitaria se Rui quisesse "dar mais alguma coisa" à sua legenda. "Ele não convidou para conversar sobre isso. Se ele me chamar para conversar, eu vou. Se não chamar, tudo bem. Vou respeitar a posição dele". Atualmente o PSL comanda a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização e a Embasa.

A expectativa é de o governador anuncie as mudanças antes de viajar. Ele mesmo anunciou que fará duas "rearrumações", uma agora e outra no próximo ano, por causa do período de desincompatibilização dos cargos para secretários que serão candidatos nas eleições de 2018, como é o caso de Josias Gomes (Relações Institucionais) e Jaques Wagner (Desenvolvimento Econômico). Apesar da antiga insatisfação dos aliados com Josias, a expectativa é de que ele continuará no cargo na primeira rodada de alterações.

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A segunda etapa das mudanças é que deve ser mais abrangente, e a expectativa é de que o governador dê mais espaço às legendas que não terão vaga em sua chapa. Neste primeiro momento, quem tem pressionado Rui Costa por aumento de representação são os deputados do PSD, embora a articulação seja negada pelo presidente estadual do partido, senador Otto Alencar.

Aliados também dizem que não pressionam por composição da chapa

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Ainda em entrevista à Tribuna, o deputado José Carlos Araújo disse que não tem como discutir composição da chapa de Rui antes da reforma política prestes a ser votada na Câmara dos Deputados, e ponderou ainda a chamada 'janela partidária', período em que os políticos com mandato podem mudar de partido sem risco de serem enquadrados por infidelidade partidária.

"Temos que esperar ainda a janela, para ver quem vai ficar no PR, que tamanho teremos na Assembleia. Como vamos disputar vaga em chapa com grandões se não estivermos grandes também?", questionou o presidente do PR baiano.

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O líder pedetista Felix Mendonça Jr. também condicionou as conversas à reforma política, mas ponderou que o PDT quer "conversar" sobre a chapa.

"Vamos querer conversar, e se se o governador sinalizar que rem espaço, vamos pleitear uma vaga para o Senado". Ele próprio é cotado para ser candidato a senador.
Romulo Faro

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