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Alunos de escola estadual de BH conquistam primeiros lugares em universidades federais

Se ingressar na universidade é o sonho de muitos jovens, imagine passar em primeiro lugar em uma instituição de ensino pública; em MG, dois estudantes de 17 anos da Escola Estadual Professor Hilton Rocha, de BH, estão saboreando essa conquista; Breno Oliveira Santos foi primeiro colocado em Biologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS) e Davi Brandão obteve o topo dos aprovados em Física na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Se ingressar na universidade é o sonho de muitos jovens, imagine passar em primeiro lugar em uma instituição de ensino pública; em MG, dois estudantes de 17 anos da Escola Estadual Professor Hilton Rocha, de BH, estão saboreando essa conquista; Breno Oliveira Santos foi primeiro colocado em Biologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS) e Davi Brandão obteve o topo dos aprovados em Física na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (Foto: Charles Nisz)
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Agência Minas - Se ingressar na universidade é o sonho de muitos jovens, imagine quando ele vem com o bônus do primeiro lugar em uma instituição de ensino pública? Em Minas Gerais, dois estudantes de 17 anos da Escola Estadual Professor Hilton Rocha, localizada no bairro Primeiro de Maio, em Belo Horizonte, ainda estão saboreando o gostinho dessa conquista.

Breno Henrique Oliveira Santos foi o primeiro colocado no curso de Biologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) e Davi Gonçalves Brandão garantiu o topo na lista de aprovados em Física na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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E a comemoração é dupla: eles são melhores amigos e se uniram para estudar. “Enquanto eu ficava atento a todas as informações sobre o Enem, o Davi me ajudava a solucionar dúvidas relacionadas às ciências exatas”, conta Breno, que já está com as malas prontas para se mudar para o Sul do país.

“Venho de uma família humilde, formada por mim e minha mãe. O ano passado foi muito difícil, pois tive que começar a trabalhar, minha mãe ficou desempregada e ainda tinha o Enem. Era muita pressão. E mesmo com todas as dificuldades, estou conseguindo tudo que sempre quis”, ressalta Breno.

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Davi também teve que superar muitas barreiras e conciliar o trabalho com os estudos. “Assimilava o conteúdo repassado na escola, tirava dúvidas com os professores e assistia aulas na internet. Estudava cerca de três horas por dia e aumentei o ritmo no final”, frisa.

Motivação

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De acordo com o superintendente de do Ensino Médio da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE), Wladmir Coelho, histórias como a de Breno e Davi servem de inspiração para quem conclui o ensino médio, mas não se inscreve no Enem por achar que é impossível ingressar no ensino superior.

“Desde 2015, temos promovido diversas ações e mobilizações nas escolas para desmistificar essa visão e incentivar os estudantes a fazer a prova”, salienta Coelho.

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É o que tem acontecido na instituição de ensino onde Breno e Davi cursaram o ensino médio. “Há uma proposta de incentivo aos estudos, principalmente no que se refere ao Enem. Neste ano, até agora, temos 21 estudantes aprovados em universidades públicas e privadas e o número de alunos participantes aumentou significativamente desde 2015”, enfatiza a diretora da Escola Estadual Professor Hilton Rocha, Alessandra Carla Umbelino.

Segundo ela, em agosto do ano passado a escola implantou o Ensino Médio em Tempo Integral. “Acredito que teremos resultados ainda mais expressivos ao longo dos próximos anos, pois a formação do aluno será ainda melhor”, explica.

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Democratização

Segundo Wladmir Coelho, outra iniciativa do Governo do Estado que tem motivado os alunos a lutar por uma vaga na universidade é a democratização nas relações dos estudantes com as escolas.

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“O diálogo entre alunos e professores é fundamental para a construção do currículo escolar. Desta forma, a escola conhece a realidade dos alunos, promove o debate, incentiva o olhar crítico e busca soluções para os problemas”, destaca o superintendente.

Os estudantes Davi e Breno concordam que o empenho dos professores foi essencial para o resultado que obtiveram.

“As dicas de Português me ajudaram muito na redação, assim como os simulados de Física”, diz Davi. “Os professores faziam de tudo para reforçar nosso aprendizado, como marcar aula em outro dia ou em outro horário”, acrescenta Breno.

Futuro

Após garantirem a vaga no ensino superior, Davi e Breno já fazem planos para o futuro. Seguir a área acadêmica é a pretensão de Davi. “Vou terminar o curso o mais rápido possível e me tornar um bom profissional”, diz.

Breno, por sua vez, pretende ir além da Biologia. “Quero ser professor e, depois, quando eu tiver mais estabilidade, vou cursar Psicologia, que é o meu grande sonho”, planeja.

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