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Alvo de críticas, FBC recebe o apoio do PSB

Ministro da Integração Nacional virou o alvo dos prefeitos insatisfeitos com as medidas para combater a seca anunciadas esta semana pela presidente Dilma, no Ceará; além da insatisfação, Fernando Bezerra Coelho (PSB) tem estado na alça de mira de integrantes de seu próprio partido, que avaliam que ele possa deixar o PSB e se filiar ao PT, garantindo assim o aval para concorrer ao Governo do Estado; a cúpula da legenda saiu em defesa do ministro e disse que as declarações dos prefeitos refletem posições pessoais

Alvo de críticas, FBC recebe o apoio do PSB (Foto: ELZA FIUZA AGENCIABRASIL-ABr )
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Paulo Emílio _PE247- O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), virou o alvo dos prefeitos insatisfeitos com as medida para combater a seca anunciadas esta semana pela presidente Dilma Rousseff (PT), no Ceará. Além da insatisfação, que gerou uma bate-rebate entre FBC e a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), a defesa cada vez mais incisiva do Governo, a despeito das intenções do PSB em lançar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, à sucessão de Silma, o ministro vem estando na alça de mira de integrantes de seu próprio partido, que avaliam que ele possa deixar o PSB e se filiar ao PT, garantindo assim o aval para concorrer ao Governo do Estado. A cúpula do PSB saiu em defesa do ministro e disse que as declarações dos prefeitos refletem posições pessoais e que FBC conta com o apoio integral por parte da legenda.

Depois das declarações feitas esta semana pelo presidente da Amupe, José Patriota, de que os municípios haviam sido excluídos e até mesmo marginalizados da gestão da seca, a Amupe divulgou uma nota repudiando a condução do combate a estiagem. Também em nota, o ministro disse que a Amupe está politizando o debate com o Governo Federal e que sua pasta está aberta às sugestões e críticas construtivas, mas que não cabem aí a “politização das medidas recém anunciadas nem das medidas anunciadas pelas diversas instâncias federativas.

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Um outro ponto de atrito veio do prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca (PSB). Em entrevista à Rádio Folha, Labanca – que possui uma ligação bastante próxima com o governador – declarou que não se espantaria caso o ministro trocasse de partido. “Ele já fez muitas idas e vindas. Uma a mais, uma a menos, não seria novidade. Ele já foi do PFL, PDS, PMDB. Já foi parte de vários governos. Então mais um passo que ele der não é novidade nenhuma para o PSB”, disse.

O prefeito disse, ainda, que o ministro estaria trabalhando para que o projeto presidencial do PSB não alce voo. “O jogo dele é que o governador Eduardo Campos não seja candidato a presidente e que apoie Dilma, para ele ser o governador de todos”, afirmou Labanca. Apesar da aproximação, as declarações teriam sido consideradas excessivas pelo Palácio do Campo das Princesas que teria determinado que Labanca silenciasse sobre o assunto, como forma de evitar um incêndio de proporções ainda maiores.

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Coube ao secretário estadual de Governo, Milton Coelho, a tarefa de fazer a defesa de FBC. Segundo ele, a as críticas feitas pelos prefeitos estão relacionadas às dificuldades por que passam os municípios. “Não há razão para personalizar as dificuldades que os municípios estão passando. Não há razão para personalizar sobre ele (FBC) esta responsabilidade”, disse Coelho ao Jornal do Commercio. O secretário também afirmou que a direção do PSB não tem dúvidas sobre a lealdade e o posicionamento do ministro.

Ao Blog da Folha, Coelho disse que as posições do presidente da Amupe e do prefeito de São Lourenço da Mata, são pessoais e que FBC conta coma confiança do partido. “Fernando é ministro por indicação do PSB. Ele vai estar conosco se, no futuro, o PSB definir por candidatura própria. Não estamos colocando em dúvida este alinhamento de Fernando”, declarou.

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Um outro socialista ouvido em reserva pelo PE 247 disse que as declarações dos prefeitos são fruto do desespero em função da seca e da queda dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “tem muito de emocional nisto tudo. O pessoal fica exaltado com uma situação destas. Mas politicamente o ministro está fazendo o melhor e conta com o apoio e a confiança do partido. Não há nenhuma crise neste sentido”, afirmou a fonte.

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