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“Ao reduzir desigualdade, Lula faz jus à honraria máxima”, diz reitor da Uneal

A solenidade de outorga do título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Estadual de Alagoas ao ex-presidente Lula será no próximo dia 23 de agosto; A aprovação da honraria a Lula causou polêmica: o reitor Jairo Costa chegou a ser ameaçado de morte logo que anunciou a titulação ao ex-presidente

A solenidade de outorga do título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Estadual de Alagoas ao ex-presidente Lula será no próximo dia 23 de agosto; A aprovação da honraria a Lula causou polêmica: o reitor Jairo Costa chegou a ser ameaçado de morte logo que anunciou a titulação ao ex-presidente (Foto: Charles Nisz)
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Rede Brasil Atual - A Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) tem 90% de suas ações concentradas no interior do estado, onde estão as maiores discrepâncias sociais, econômicas, educacionais e de acesso ao conhecimento. Nos últimos anos, a instituição estadual conseguiu avançar nessa direção, ampliando sua presença ao beneficiar populações mais pobres, de indígenas e negras, por meio de programas de ensino, pesquisa e extensão que tem entre outras funções sociais a preparação de cidadãos críticos para o exercício da cidadania. Muitos dos passos largos da universidade vinculada ao governo de um dos estados mais pobres da federação foram permitidos com recursos vindos do governo federal a partir dos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Todos esses investimentos no governo do ex-presidente Lula, muitos continuados pela presidenta Dilma, que contribuíram para a elevação dos indicadores de qualidade de vida do povo, que teve mais acesso à educação, formação e profissionalização em nível superior, foram os elementos para que a comunidade entendesse que o ex-presidente faz jus a essa titulação. Enfim, todos esses atributos, todos esses avanços, no campo do pequeno, do trabalhador, justificam a outorga do título de Doutor Honoris Causa", conta o reitor da Uneal, Jairo José Campos da Costa.

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De acordo com o reitor, os investimentos do governo Lula no ensino superior foram a mola propulsora do desenvolvimento e do crescimento da universidade. "A gente conseguiu atrair para cá muitos recursos e impactar positivamente na vida das pessoas. Formamos a primeira turma de professores indígenas do estado, a primeira turma de professores do campo e as lideranças do movimento organizado da terra com financiamento do governo federal”, conta. “A gente chegou a realizar o projeto do Xangô Rezado Alto, discutindo a questão da nossa negritude, da negritude alagoana, do combate ao preconceito racial e à discriminação. Então a gente, de fato, assumiu esse protagonismo e abocanhou esses recursos gerando oportunidades, empregos, renda.”

A solenidade de outorga do título de Doutor Honoris Causa ao ex-presidente será no próximo dia 23. Lula não é o primeiro a receber a honraria da universidade, mas sua aprovação causou polêmica. Jairo Costa chegou a ser ameaçado de morte logo que anunciou a titulação e esteve no centro de reportagens da mídia comercial, que distorceram a iniciativa, chegando a insinuar que havia ali interesses políticos.

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O processo para aprovação da outorga começou em 2011, logo após o fim do segundo mandato do ex-presidente, e tramitou em todas as instâncias do Conselho Universitário. "Ninguém dá título 'honoris causa' em grande quantidade porque é uma honraria máxima, e isso passa por todo um procedimento administrativo de arguição, de defesa e de esclarecimento, e o processo foi aprovado por unanimidade", explica. "Era um momento em que o presidente recebia títulos em diversas universidades no país e no mundo".

O conselho é formado por 50 membros, envolvendo professores, estudantes e representantes da sociedade civil. 

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Conforme o reitor, a tônica do trabalho na Uneal tem sido elevar o nível de engajamento social por meio de políticas com a participação das comunidades que ao longo da história ficaram "acéfalas" em relação a políticas públicas.

"É óbvio que quando a gente assume esse desafio publicamente, enquanto missão institucional, à medida que consegue angariar alguns louros positivos em alguns segmentos da sociedade consegue também atrair ódio de pessoas que não se sentem representadas, de pessoas preconceituosas, que não entendem a necessidade de o conhecimento ser colocado, ser posto de maneira irrestrita a todos os cidadãos brasileiros", diz.

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