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Apeoesp denuncia salários 'maquiados' no portal da transparência de SP

Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp) acusa o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) de divulgar salário bem acima do que cai na conta bancária de professores; seria o caso de um professor de escola do interior, que pelo portal, recebeu em abril um salário líquido de R$ 3.009, 27, quando seu holerite indica R$ 1.489,85

Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp) acusa o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) de divulgar salário bem acima do que cai na conta bancária de professores; seria o caso de um professor de escola do interior, que pelo portal, recebeu em abril um salário líquido de R$ 3.009, 27, quando seu holerite indica R$ 1.489,85 (Foto: Roberta Namour)
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Por Rede Brasil Atual

São Paulo – O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp) denunciou ontem (12) manobras do governo de Geraldo Alckmin (PSDB) para tentar convencer a opinião pública de que os docentes estaduais recebem salários médios de R$ 4.600.

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De acordo com a Apeoesp, o Portal da Transparência estadual informa salários dos professores pagos em abril acima do que eles realmente recebem. "A cada minuto, mais e mais professores e professoras procuram a Apeoesp ou divulgam nas redes sociais mensagens denunciando que não recebem os valores que são declarados pelo governo estadual", explica a presidenta da entidade, Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel.

É o caso de um professor de escola do interior, que teve aqui seus dados pessoais apagados. Pelo portal, ele recebeu em abril um salário líquido de R$ 3.009, 27, quando seu holerite indica R$ 1.489,85.

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Segundo ela, o governo está declarando no Portal salários dos professores com a adição de bônus pagos neste mês de abril. "Isso faz parecer que os professores recebem salários muito maiores do que aquilo que efetivamente recebem mês a mês. Ora, bônus não é salário", afirma.

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O bônus, conforme explica, é um valor pago de uma única vez – neste ano dividido em duas parcelas, uma paga em em abril e outra em setembro. "O cálculo, questionável, é feito com base na avaliação do rendimento escolar dos alunos e que beneficia de forma diferenciada uma parte dos professores. Por isso, jamais poderia ser declarado no Portal da Transparência agregado aos salários da nossa categoria".

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A questão está sendo examinada pelo departamento jurídico da Apeoesp, que estuda possibilidade de acionar judicialmente o governo. "É mais um abuso do governo do estado de São Paulo contra os professores, para ludibriar a opinião pública e tentar, de maneira truculenta, minar a nossa greve".

Embora o governador insista em negar publicamente a paralisação, os professores estão em greve desde 13 de março. Nesta quarta-feira (13), quando deverão se reunir com o secretário da Educação, Herman Jacobus Cornelis Voorwald, o movimento completa 60 dias.

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