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Após ameaça, presidente de comissão da OAB diz não temer

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AL), seccional Alagoas, Ricardo Moraes, relatou ter sido ameaçado por uma pessoa que se identificou como agente da segurança pública; fato já foi comunicado ao governo de Alagoas, TJ, MPE e também foi solicitada proteção pessoal ao Conselho de Segurança Pública de Alagoas (Conseg);Moraes afirmou que tem agido institucionalmente para que as leis sejam seguidas: "Não agimos contra a polícia. Estamos agindo institucionalmente e queremos uma apuração rigorosa a respeito dessa ameaça. Não vamos nos intimidar com isso"

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AL), seccional Alagoas, Ricardo Moraes, relatou ter sido ameaçado por uma pessoa que se identificou como agente da segurança pública; fato já foi comunicado ao governo de Alagoas, TJ, MPE e também foi solicitada proteção pessoal ao Conselho de Segurança Pública de Alagoas (Conseg);Moraes afirmou que tem agido institucionalmente para que as leis sejam seguidas: "Não agimos contra a polícia. Estamos agindo institucionalmente e queremos uma apuração rigorosa a respeito dessa ameaça. Não vamos nos intimidar com isso" (Foto: Voney Malta)
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Alagoas247 - O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AL), seccional Alagoas, Ricardo Moraes, relatou ter sido ameaçado por uma pessoa que se identificou como agente da segurança pública. A ameaça aconteceu nesta quinta-feira (24), por meio de um telefonema. A entidade comunicou o fato ao governador Renan Filho, ao Tribunal de Justiça e ao Ministério Público, ao tempo em que solicitou proteção pessoal ao Conselho de Segurança Pública de Alagoas (Conseg). 

De acordo com a OAB, a ameaça aconteceu via telefone após o integrante da instituição ter recebido, na sede da OAB, no Centro de Maceió, a mãe de um adolescente que denunciou agressões sofridas pelo filho durante a madrugada do último dia 22 de agosto dentro de sua residência. Em seguida, concedeu uma entrevista a uma emissora local para falar sobre os casos de violência registrados recentemente no estado de Alagoas. 

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Logo após a ameaça, Ricardo Moraes registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Geral de Polícia Civil, em Jacarecica. No Termo de Declaração, o advogado relatou que estava a serviço da instituição, quando atendeu uma ligação telefônica que se tratava de uma ameaça. A pessoa afirmava ser um agente da segurança pública e dizia que o presidente da comissão "deveria parar com as ações contra policiais militares. Caso contrário, seria enterrado junto com os bandidos". 

O responsável pelo telefonema acrescentou ainda que conhecia todos os passos do advogado e da família dele, identificando a relação de parentesco dele com um magistrado do Estado. 

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Em entrevista à Rádio Gazeta na noite desta quintata-feira, Ricardo Moraes afirmou que, na Comissão de Direitos Humanos, tem apenas agido institucionalmente para que as leis sejam seguidas. "Não agimos contra a polícia. Estamos agindo institucionalmente e queremos uma apuração rigorosa a respeito dessa ameaça. Não vamos nos intimidar com isso", falou Ricardo. 

Ele também ressalta que a ação de maus policiais tem gerado ainda mais violência. "Estamos recebendo uma série de denúncias por práticas de maus policiais. Com os bons policiais, eu e toda a sociedade temos uma dívida e todo respeito, mas o mau policial, por sua vez, muitas vezes é o causador dessa violência que se torna uma bola de neve. Espero que isso seja investigado. Ele não vai intimidar a OAB", ressaltou. 

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A ameaça aconteceu dias após a OAB Alagoas, através da comissão, cobrar rigorosa apuração nas mortes ocorridas num confronto policial, ocorrido na Feirinha do Tabuleiro do Martins, em Maceió.  A OAB Alagoas estará adotando todas as medidas cabíveis, conforme ressaltou a presidente da Ordem, Fernanda Marinela.

"A instituição vem acompanhando de perto, através da comissão, todos os casos que violem os direitos humanos e seguirá agindo com firmeza, exigindo das autoridades a devida obediência ao ordenamento legal. A Ordem não irá pactuar com qualquer tipo de violação por agentes públicos e não irá se curvar diante do seu papel que é defender a sociedade", disse Fernanda Marinela.

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Com gazetaweb.com e assessoria

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