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Após confronto, reintegração de posse é suspensa em São Paulo

Cerca de 750 famílias que ocupavam um terreno particular há cerca de um ano na zona leste de São Paulo reagiram ao avanço da Tropa de Choque da Polícia Militar, que usou bombas de efeito moral para dispersar o protesto; no início da tarde, comandante geral da PM anunciou a suspensão da reintegração

Após confronto, reintegração de posse é suspensa em São Paulo (Foto: Adriano Lima)
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247, com Agência Brasil - A reintegração de posse iniciada no início desta manhã em um terreno do Jardim Iguatemi, na zona leste de São Paulo, foi suspensa, de acordo com ordem dada pelo Comandante Geral da Polícia Militar Benedito Meira. Os motivos ainda não foram divulgados. Mais cedo, porém, inconformados em perder as casas que ergueram no local, os moradores reagiram ao avanço da Tropa de Choque da PM, que usava bombas de efeito moral para dispersar o protesto. Uma mulher, grávida de três meses, passou mal e foi socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu.

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SÃO PAULO, SP, 26.03.2013: REINTEGRAÇÃO DE POSSE/SP - Reintegração na zona leste tem confronto entre moradores e PM - Moradores e policiais militares entraram em confronto na manhã desta terça-feira (26) durante a reintegração de posse de um terreno no Ja

Para retirar os móveis e outros pertences, as famílias estavam utilizando condução própria ou os cerca de 60 caminhões disponibilizados pelo proprietário do terreno, Heráclides Batalha. Os moradores queriam mais tempo para que pudessem também retirar parte do material empregado na construção, como janelas, portas e telhas, mas tiveram o pedido negado. Quatro tratores contratados pelo proprietário estavam na entrada da área, que tem 132 mil metros quadrados, prontos para desmanchar as construções.

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O proprietário do terreno declarou que não aceitava o prazo de um mês e meio proposto pelos moradores alegando que disponibilizou os caminhões para retirar os pertences e um armazém de 1.200 metros quadrados para guardar os utensílios. Entretanto, as famílias alegam que não receberam nenhum auxílio. A Associação dos Moradores informou que a prefeitura de São Paulo iria entrar com uma ação para que a área fosse declarada de utilidade pública, porém o proprietário do terreno declarou que não recebeu nenhuma oferta.

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As famílias foram orientadas pelos oficiais de Justiça e pela Associação dos Moradores a procurar a subprefeitura de São Mateus, na mesma região, para fazer um cadastro solicitando auxílio-aluguel. No local, moravam cerca de 750 famílias, que há um ano ocupam o terreno particular na Avenida Bento Guelfi, número 2.280.

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