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Após lista de Costa, Argôlo se diz 'boi de piranha'

Deputado federal não conseguiu se reeleger e, mesmo na primeira suplência, diz que não tem interesse em assumir mandato; seus planos seriam a recuperação da imagem, arranhada pela Operação Lava Jato, para candidatar-se à prefeitura de Entre Rios, sua cidade natal, em 2016; “Foi um momento muito difícil. Se falou muito de mim, levei uma culpa muito forte de coisas que eu não tive nada a ver na Petrobras”, desabafa; apelidado de “bebê Johnson” pelo doleiro Alberto Youssef, Argôlo nega acusações e se disse usado para fins políticos: “Quiseram me colocar como ‘boi de piranha’”

Deputado federal não conseguiu se reeleger e, mesmo na primeira suplência, diz que não tem interesse em assumir mandato; seus planos seriam a recuperação da imagem, arranhada pela Operação Lava Jato, para candidatar-se à prefeitura de Entre Rios, sua cidade natal, em 2016; “Foi um momento muito difícil. Se falou muito de mim, levei uma culpa muito forte de coisas que eu não tive nada a ver na Petrobras”, desabafa; apelidado de “bebê Johnson” pelo doleiro Alberto Youssef, Argôlo nega acusações e se disse usado para fins políticos: “Quiseram me colocar como ‘boi de piranha’” (Foto: Realle Palazzo-Martini)
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Juliana Nobre, do Bocão News

Uma das principais peças do quebra-cabeça montado pela Polícia Federal para investigar casos de corrupção que culminaram no escândalo da Petrobras, o deputado federal Luiz Argôlo falou com exclusividade à reportagem do Bocão News, na segunda-feira (22), durante o ato de filiação do superintendente da Sucom, Silvio Pinheiro, ao Solidariedade.

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Argôlo chegou tímido ao almoço organizado pelo correligionário Arthur Maia – o qual teve embates por discordarem dos apoios em nível estadual. Falando pouco e com muita discrição trocou cumprimentos rápidos com Maia e alguns minutos com Pinheiro. Pouco depois deixou o local sem que o percebessem. Apesar disso, desabafou à reportagem os momentos, que considerou muito difíceis, durante as investigações da Operação Lava Jato – ainda não finalizadas.

O deputado federal não conseguiu se reeleger, mas ficou na primeira suplência da oposição, podendo assumir o mandato, caso os eleitos da coligação assumam algum cargo no próximo ano. Argôlo garantiu que, se existir esta possibilidade, não voltará ao Legislativo. Os planos do parlamentar são outros. Quer sair do holofote em 2015, limpar sua imagem, e voltar como candidato à prefeitura de Entre Rios – sua cidade natal.

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“Meu projeto agora é me dedicar à minha família, vou dar atenção a eles. Foi um momento muito difícil. Se falou muito de mim, levei uma culpa muito forte de coisas que eu não tive nada a ver na Petrobras. Agora quero me dedicar mais a minha família e a minha base”, defendeu-se, deixando nas entrelinhas seu futuro político: ‘2015 não falo de eleições. Só penso em número par então só em 2016’, brinca.

‘Boi de piranha’

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A Polícia Federal constatou um intenso relacionamento financeiro entre o deputado baiano e o doleiro Alberto Youssef - suspeito de chefiar uma quadrilha de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões. No entanto, Argôlo, apelidado de “bebê Johnson” pelo doleiro, negou as acusações e ainda se disse usado para fins políticos. “Se existem acusações vou ter que me defender na Justiça, mas na Câmara houve pedido de vistas de processo assodado com uma vontade de dar satisfação sem apuração dos fatos. Tanto é que queriam me caçar e agora aparece uma lista com 28 pessoas envolvidas. Quiseram me colocar como ‘boi de piranha’, delata.

Votação

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Luiz Argôlo obteve 65 mil votos, porém não se reelegeu. Para o deputado, o resultado reflete à dúvida criada pela população a partir do fatos divulgados pela imprensa. “Todo mundo que me conhece votou em mim. Tive votos de amigos e quem não me conhece, claro que ficou na dúvida e por isso não ganhei. A imprensa fez o seu papel, é claro, mas as informações não vinham às claras porque estavam em segredo de Justiça, agora estão chegando. A Justiça vai encaminhar bem essas revelações e futuramente apresentar os devidos culpados”, reforça.

Ao se colocar ao lado do governador eleito, Rui Costa, Argôlo comprou briga com o próprio partido. Apesar disso, não viu problemas em participar do ato de filiação do novo correligionário. Segundo ele, o compromisso foi firmado com o senador Antônio Carlos Magalhães e com sua morte construiu a aliança com o governador Jaques Wagner, sucedendo no apoio ao novo chefe do Executivo baiano. “Apesar do partido ter um posicionamento nacional e estadual de oposição, isso não impede de estar aqui hoje comemorando a vinda de mais um representante do quadro municipal, uma pessoa competente que é Silvio Pinheiro, que vim dar boas-vindas. é um curso normal da política, faz parte do diálogo e os projetos são colocados”, disse.

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Caso assuma o mandato em 2015, Argôlo garante que terá um posicionamento favorável à presidente Dilma Rousseff, mas deve avaliar sua postura diante das exigências dos baianos. “Espero que a presidente reconheça a força dos baianos e a importância que essa frente deu na eleição nacional, a importância de Wagner e Rui. Esse reconhecimento tem que ser dado em obras, em infraestrutura ao povo baiano e não só pelo reconhecimento verbal”, finaliza.

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