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Argôlo era o deputado mais ligado a Youssef

O Ministério Público Federal denunciou 13 pessoas investigadas por envolvimento no esquema de corrupção de empreiteiras em contratos com a Petrobras, investigado na Operação Lava Jato; entre os denunciados estão os ex-deputados Luiz Argôlo, André Vargas, Pedro Corrêa e Aline Corrêa; segundo o Ministério Público, Argôlo era o parlamentar com a relação mais próxima de Alberto Youssef; ele visitava frequentemente o doleiro para receber dinheiro e usava sua cota parlamentar de viagens para encontrá-lo; foi movimentada ilegalmente por Argôlo e seus associados uma quantia de R$ 1,6 milhão

O Ministério Público Federal denunciou 13 pessoas investigadas por envolvimento no esquema de corrupção de empreiteiras em contratos com a Petrobras, investigado na Operação Lava Jato; entre os denunciados estão os ex-deputados Luiz Argôlo, André Vargas, Pedro Corrêa e Aline Corrêa; segundo o Ministério Público, Argôlo era o parlamentar com a relação mais próxima de Alberto Youssef; ele visitava frequentemente o doleiro para receber dinheiro e usava sua cota parlamentar de viagens para encontrá-lo; foi movimentada ilegalmente por Argôlo e seus associados uma quantia de R$ 1,6 milhão (Foto: Romulo Faro)
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Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou ontem (14) 13 pessoas investigadas por envolvimento em atos de corrupção na Operação Lava Jato. Entre os denunciados estão os ex-deputados André Vargas, Pedro Corrêa, Aline Corrêa e o baiano Luiz Argôlo. É a primeira vez que o MPF denuncia parlamentares envolvidos no esquema de corrupção. Agora, cabe à Justiça Federal decidir se aceita as denúncias.

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Os crimes são lavagem de dinheiro, peculato, organização criminosa e corrupção. "Hoje é um dia emblemático, porque fechamos um ciclo e entramos pela primeira vez no núcleo político do esquema, com as denúncias de ex-deputados", disse o procurador da República Deltan Dallagnol.

Segundo o procurador, Luiz Argôlo era o parlamentar com a relação mais próxima do doleiro Alberto Youssef. Argôlo visitava frequentemente o doleiro para receber dinheiro. Ele usava, inclusive, sua cota parlamentar de viagens para encontrar Youssef. Foi movimentada ilegalmente por Argôlo e seus associados uma quantia de R$ 1,6 milhão. O MPF continua investigando as operações do ex-parlamentar.

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Vargas recebia e repassava dinheiro de contratos de publicidade firmados com a Caixa Econômica Federal e o Ministério da Saúde a empresas que não prestavam os serviços. Segundo ele, o total do dinheiro repassado por Vargas chega a R$ 1,1 milhão.

No caso de Pedro Corrêa, ele e seu assessor Ivan Vernon usavam funcionários fantasmas para movimentar o dinheiro oriundo de corrupção. Depois que Corrêa deixou de ser deputado, os repasses eram feitos com auxílio de funcionários de Aline Corrêa, sua filha, que exercia mandato no Congresso. De acordo com o MPF, apenas no esquema de Pedro Corrêa foram desviados R$ 729 mil.

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Corrêa, Argôlo e Vargas foram presos pela Polícia Federal no início de abril, na 11ª fase da Operação Lava Jato. André Vargas foi cassado em dezembro pela Câmara dos Deputados. Os parlamentares decidiram condená-lo por envolvimento em negócios com Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato por participação em um esquema de lavagem de dinheiro.

Em outubro, o Conselho de Ética da Câmara aprovou o pedido de cassação de Argôlo, acusado de participar de negócios ilegais com Youssef. Condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão, Corrêa teve o nome citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

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A lista de denunciados inclui o nome de Alberto Youssef, além de Leon Dênis Vargas Ilário, Milton Vargas Ilário, Ricardo Hoffmann, Ivan Vernon, Marcia Danzi, Rafael Ângulo Lopes, Fábio Corrêa e Carlos Alberto Costa.

Dallagnol disse ainda que outras pessoas, entre elas políticos, estão sendo investigadas e devem ser divulgados futuramente. "Novas acusações virão em relação a pessoas ainda não acusadas. Empresários, operadores financeiros e outros funcionários públicos serão acusados no futuro, além de outros agentes políticos".

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